Só sei que foi amor | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2016/03/07, atualizado em 2016/03/07 por Das Letras Só sei que foi amor a farpa aguda do teu ser e que derramei no mar e nos caminhos o sofrimento doloroso que passei no trilho dos espinhos. Hoje interrogo-me […]
O País Possível, de Ruy Belo Publicado em 2016/02/20 por Das Letras Assírio & Alvim lança nova edição com prefácio de Nuno Júdice. País Possível é um livro de Ruy Belo de 1973 com uma indubitável unidade temática: «a do mal-estar de um homem que, ao […]
Outro Ulisses Regressa a Casa, de Luís Filipe Castro Mendes Publicado em 2016/02/20 por Das Letras «Viajar é tão-só aprender / a mais devagar saber morrer.» pode ler-se neste novo livro de poesia de Luís Filipe Castro Mendes, publicado pela Assírio & Alvim. Muito mais do que uma evocação de […]
Vem à Quinta-Feira, de Filipa Leal Publicado em 2016/02/10 por Das Letras Vem à Quinta-Feira é o mais recente livro de Filipa Leal e o primeiro na Assírio & Alvim. Aqui a poeta fala-nos com uma voz muito própria de problemas e sobressaltos, dos dramas […]
Em festivas cantigas de sol | Lídia Borges Publicado em 2016/01/17, atualizado em 2016/01/17 por Das Letras por vezes percorro jardins de calcário e sinto pena ao ver as estátuas de pedra perecer sem um gesto de libertação. mas aquele menino talhado na rocha, não! farto de […]
Estio à beira-frio | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2016/01/16, atualizado em 2016/01/16 por Das Letras Sinto no frio da chuva e no frémito do vento o inverno chegado. Um certo desalento um certo desagrado e uma paixão ao mesmo tempo. É esta a hora do crepitar da brasa […]
Natal menina | maria isabel fidalgo Publicado em 2015/12/29 por Das Letras Era no tempo em que havia pai natal que eu existia puro dia tão leve como a noite que crescia no sapatinho inocente no fogão do meu passado na árvore com […]
Soneto de Natal | Domingos da Mota Publicado em 2015/12/29 por Das Letras Dissesse do Natal o muito que se olha sem se ver, aquando e onde o outro é transparente, como se fosse um corpo invisível que se esconde, alheio à roda-viva de […]
COMO SE FOSSE HERÓDES O MOTIVO | Soledade Martinho Costa Publicado em 2015/12/29 por Das Letras Que foi que aconteceu Jesus? Eu peço que me digas. Se o meu olhar agora É mais profundo Se a minha esperança É quase uma saudade E se instalou o […]
Poema- Quietação | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/12/07 por Das Letras É domingo e o sol escorre pelas paredes lambe os cantos líquidos apregoa a luz das aves e a leveza do amanhecer. Há uma quietação de luzeiro sobre as margens da memória e […]
Epitáfio | Domingos da Mota Publicado em 2015/12/07 por Das Letras Ainda que a visão se não abrume lá chegarás pois atingida a meta a passagem dará para o negrume negrume abrupto essa luz secreta que sendo luz abarcará as trevas […]
Nostalgia | Soledade Martinho Costa Publicado em 2015/11/24 por Das Letras Ajuda-me, mãe Não conheço estes caminhos Estas ruas Estas casas Estas pessoas Que se cruzam comigo Estas vozes Que chegam aos meus ouvidos. Onde estou eu, mãe? Ajuda-me a reencontrar O […]
A Balada de Narayama | Domingos da Mota Publicado em 2015/11/22, atualizado em 2015/11/22 por Das Letras (Narayama-Bushiko, Shohei Imamura, 1983) O tempo urge. E a montanha além já te vê com os olhos pedregosos; se a quiseres subir, não tens ninguém que te ponha no cimo. […]
nenhuma manhã te leve ao engano | Lídia Borges Publicado em 2015/11/22, atualizado em 2015/11/22 por Das Letras daquilo que passou nada te prenda não tenhas pena do que foi do que não foste. inútil todo o lamento. sê breve agora nos sonhos e nos desejos para que te […]
Elegia de Outono | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/11/22, atualizado em 2015/11/22 por Das Letras As árvores estão perto das mãos mas sem a carícia das folhas jacentes. ânsias de gomos verdes oblíquas tremem ao sol sem nada que as cante e no entanto o cerne […]
Soneto familiar | Domingos da Mota Publicado em 2015/11/22, atualizado em 2015/11/23 por Das Letras Minhas duas irmãs éramos três, minha mãe e meu pai éramos cinco. Armando Pinheiro Os meus catorze irmãos éramos quinze, dezassete juntando a mãe e o pai. Haverá quem aprove […]
Labareda | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/10/26 por Das Letras Ao entardecer do estio, meu amor no tempo das amoras trepadeiras quando vacilava a luz do sol as teias da paixão eram arteiras. Crepitava junto à minha a tua boca fatia […]
Cogitação profunda do Sr. S. sobre o estado-a-que-isto-chegou | Domingos da Mota Publicado em 2015/10/26 por Das Letras Aturo a democracia dos que votam em quem voto. Quanto aos outros, com a azia, sinto náuseas se noto uma tendência, diria, com laivos que não tolero, que ameace as conezias […]
Como um foco | Domingos da Mota Publicado em 2015/10/09 por Das Letras Ainda que o despisses, onde e quando exibes o sorriso e assim desnudo o teu sorriso fosse sobretudo como um foco de luz que ofuscando disfarçasse a perfídia, o engodo que […]
A tarde morrendo | Vera de Vilhena Publicado em 2015/10/05 por Das Letras Será este o poema do fim da tarde, De um tempo envolto em luz líquida Escorrendo das madeiras, Das paredes de pedra tosca, dos vasos vazios? Serão estas as horas […]
Lembrança | Domingos da Mota Publicado em 2015/10/03, atualizado em 2015/10/03 por Das Letras Se depois de passada a vida a limpo, com sabão ou lixívia ou aguarrás, eliminando as nódoas do garimpo ou doutros veios sujos, for capaz de atingir claramente o desapego, ainda […]