Refaço | Poema do livro “Sou viagem”, de Maria Isabel Fidalgo | Voz da autora Publicado em 2020/05/08, atualizado em 2020/05/08 por Das LetrasPoema do livro “Sou viagem”, de Maria Isabel Fidalgo voz da autora Música: Adagio | Samuel Barber* *Interpretação de keisuke nakagoshi “Quem já conhece a escrita de Maria Isabel Fidalgo não estranhará a profusão de imagens aquáticas, de […]
Poesia | Sou viagem | Lançamento a 16 de Maio | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2020/04/30, atualizado em 2020/04/30 por Das LetrasNo dia 16 de Maio será lançado, via online, mais um livro de Poesia de Maria Isabel Fidalgo, pela Poética Edições, com o título ” Sou Viagem”. Alegoria da vida, os poemas retratam uma alma aberta à beleza, […]
Talvez um dia | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2019/12/02, atualizado em 2019/12/02 por Das LetrasTalvez um dia talvez haja uma hora de viverde rosto atravessado de manhãse um rosário de rolas desabridasa gemer doridasas saudades dos poentesnum colo de maçãs.talvez seja um dia o respirar do trigoo nosso abrigoe meninos de linhoacordem […]
Uma guitara perpetua o verão | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2018/05/14, atualizado em 2019/12/02 por DasLetrasLongínqua, uma guitarra perpetua o verão na larga casa da saudade. Abro as janelas do mar e no clamor das ondas o sol de agosto desce calmo sobre os barcos. Sou jovem em qualquer lado onde há o […]
À roda da saia | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2018/04/15 por DasLetrasA autora , Maria Isabel Fidalgo,”à roda da saia” obriga o leitor a entrar na roda, na roda da vida.Uma obra absolutamente feminina, sem idade,eternamente jovem, pronta a ser rodada no corpo de uma outra mulher , como património (ou […]
morrer de luz | maria isabel fidalgo Publicado em 2017/12/28 por DasLetrasnão há noite, se segredar o teu nome no escuro e for chama o luar do teu sangue a amanhecer nos meus olhos. mata-me de luz e saberei morrer nas pedras onde o sol fende e fere, mas […]
Nas praias de lá | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2017/06/30, atualizado em 2017/06/30 por DasLetrasQuem dera fosse possível um dia, já libertada do pó, do pus, do pecado, da fétida carne, dos excrementos, das excrescências do corpo, a alma flutuasse etérea entre outras almas, brancas como as areias de outras praias de […]
Paris uma vez | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2017/05/24 por DasLetrasNo centro do coração estava Paris Paris das boulevards apetecíveis em cada esquina, em cada rua, em cada centro por acaso, no Centro Pompidou, foi bom … olhando ao acaso as acrobacias dos que por alí buscavam o […]
Subitamente | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2017/05/20, atualizado em 2017/05/20 por DasLetrasEstava virada para os teus olhos não foi preciso pedires que ficasse dentro deles já tinha caído antes de os ver e sempre deixou de ser um advérbio para ser este verbo na(morar) na soleira do dia em […]
Elegia de Amor| Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2017/05/07 por DasLetraspediste-nos no leito da sombra para rezar por ti. já mal falavas. mas ainda rezaste baixinho um padre nosso com as tuas filhas na véspera de todos os adeuses. eu rezo, mãe, mas só tenho a tua fé […]
Lágrimas por Alepo | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2016/12/28, atualizado em 2016/12/28 por DasLetrasÉ para Ti , talvez desperto que escrevo sobre Alepo vestida de cinza repetível em dia de finados. É para Ti, o meu carpir na noite… e o aprumo dos meus olhos no retábulo das lágrimas. É para […]
poema | maria isabel fidalgo Publicado em 2016/06/04, atualizado em 2016/06/04 por DasLetrasEscrevi amor no mapa do teu corpo com a vagarosa bússola dos sentidos escavei a ondulação do mar revolto nas águas do teu porto desabrido. Não fugi às intempéries nem à devastação do litoral desfraldei as velas no […]
Miragens | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2016/05/07, atualizado em 2016/05/07 por DasLetrasÁguas que correis ligeiras sem contenção nos caminhos e que cantando trazeis sonatas de ribeirinhos por entre pedras e verdes na frescura da manhã… Sabei que também eu cantei com o ímpeto das nascentes e que arrisquei travessias […]
dia da mãe | maria isabel fidalgo Publicado em 2016/05/01, atualizado em 2016/05/01 por DasLetrasas mães têm braços enormes. cantam para aclarar os sonhos. às vezes escutam vigilantes a respiração do silêncio nas noites solitárias. acalmam o escuro. quando partem ficam sempre à superfície das candeias, brancas como lírios. rejuvenescem. regressam imaculadas […]
Poema | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2016/04/03 por DasLetras Se calhar não te disse que as flores não abrem que o chão despe a tarde desolado de água que o meu coração parou no relógio da casa onde habitaste de tempo o que já morreu. […]
Na Páscoa | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2016/03/26, atualizado em 2016/03/27 por DasLetras Um caudal de água fria numa margem do olhar uma friagem vítrea na carne um farricoco quaresmal em procissão de enterro. Gorjeia uma ave no ar esquivo e medito um rio azul de azul um verde […]
Só sei que foi amor | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2016/03/07, atualizado em 2016/03/07 por DasLetras Só sei que foi amor a farpa aguda do teu ser e que derramei no mar e nos caminhos o sofrimento doloroso que passei no trilho dos espinhos. Hoje interrogo-me baixinho se valeu a pena […]
Estio à beira-frio | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2016/01/16, atualizado em 2016/01/16 por DasLetrasSinto no frio da chuva e no frémito do vento o inverno chegado. Um certo desalento um certo desagrado e uma paixão ao mesmo tempo. É esta a hora do crepitar da brasa e do silêncio recolhido no […]
Natal menina | maria isabel fidalgo Publicado em 2015/12/29 por DasLetras Era no tempo em que havia pai natal que eu existia puro dia tão leve como a noite que crescia no sapatinho inocente no fogão do meu passado na árvore com estrelinhas e nas luzes que […]
Poema- Quietação | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/12/07 por DasLetrasÉ domingo e o sol escorre pelas paredes lambe os cantos líquidos apregoa a luz das aves e a leveza do amanhecer. Há uma quietação de luzeiro sobre as margens da memória e dos diminutivos do tempo esse […]
Elegia de Outono | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/11/22, atualizado em 2015/11/22 por DasLetras As árvores estão perto das mãos mas sem a carícia das folhas jacentes. ânsias de gomos verdes oblíquas tremem ao sol sem nada que as cante e no entanto o cerne do poema está na terra […]