nem era preciso o dia para ser amor
nem era preciso amor para ser paixão
nem era preciso falar para ser olhos
era sempre fogo em combustão
não era preciso roupa para ser sede
nem era preciso sede para ser fome
não era preciso mão para ser dedos
era sempre o apetite do teu nome
nem era preciso árvore para ser ninho
nem era preciso ramo para ser ave
nem era preciso trave para ser porta
era sempre só a pressa de ser chave
maria isabel fidalgo