Do “Livro das Pequenas Coisas” Publicado em 2012/06/06, atualizado em 2014/09/09 por Casimiro de Brito 35 Lavei todos os copos menos aquele onde bebeste ontem à noite um vinho comigo. Nele estou agora bebendo o néctar que sobrou. Os teus lábios passaram por aqui. Dois perfumes. Casimiro de […]
Do “Livro das Pequenas Coisas” Publicado em 2012/05/29, atualizado em 2014/09/09 por Casimiro de Brito 30 O cabelo apanhado sobre a gola de uma gabardina branca. Sandálias de uma só peça. Imagino-a nua, e jamais saberei porquê, sob a gabardina que — há um pouco de vento — […]
Do “Livro das Pequenas Coisas” Publicado em 2012/04/22, atualizado em 2014/09/09 por Casimiro de Brito 15 Ninguém ouve ninguém. Da surdês que começa antes da palavra: nada se compenetra em coisa nenhuma. Exemplo próximo é a normal surdês humana: eu hoje falava na UL de caos e canto […]
Do “Livro das Pequenas Coisas” Publicado em 2011/09/20, atualizado em 2014/09/16 por Casimiro de Brito Lavei todos os copos menos aquele onde bebeste ontem à noite um vinho comigo. Nele estou agora bebendo o néctar que sobrou. Os teus lábios passaram por aqui. Dois perfumes. Casimiro de Brito
Do “Livro das Pequenas Coisas” Publicado em 2011/06/13, atualizado em 2014/09/16 por Casimiro de Brito 815 Abandono a sombra da minha árvore e parto, vou dar a volta ao mundo, ao mundo que se movimenta — mas nem sempre vejo — na folhagem da minha árvore, no branco da minha […]
Do “Livro das Pequenas Coisas” Publicado em 2011/05/31, atualizado em 2014/09/18 por Casimiro de Brito 20 Ele: Queria ser uma flauta, e que me tocasses a vida inteira. Ela: E eu um violoncelo para ser acariciada entre as tuas pernas. Casimiro de Brito
Fragmento – “Livro das Pequenas Coisas” Publicado em 2011/04/21, atualizado em 2014/09/14 por Casimiro de Brito 6Hotel no Funchal. O dia começou a brilhar. Vim sozinho mas alguém passeia no meu terraço. Vou ver, pé ante pé. Uma gaivota. Será a mesma que nos visitou há 15 anos? Talvez queira perguntar-me […]