Guerra! Para que Serve? – Ian Morris

Em Guerra! Para que Serve?, Ian Morris narra a emocionante e terrível história de quinze mil anos de guerra, indo além das batalhas e da brutalidade para revelar aquilo que a guerra fez realmente do e para o mundo. Na Idade da Pedra, as pessoas viviam em sociedades pequenas e rivais, sendo que uma em dez ou até mesmo uma em cada cinco iriam, muito provavelmente, morrer violentamente. No século XX, por outro lado, apesar de duas guerras mundiais, Hiroxima e o Holocausto, menos de uma pessoa em cem morreu violentamente. A explicação: a guerra, e só a guerra, criou sociedades maiores e mais complexas, com governos que têm travado a violência interna. Estranhamente, a matança tornou o mundo mais seguro, e a segurança que daí surgiu permitiu que as pessoas tornassem o mundo num local mais rico.

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Morris sugere ainda, depois do estudo de quinze mil anos de violência, que o próximo meio século vai ser o mais perigoso de todos os tempos. Se conseguirmos sobreviver, o antigo sonho de acabar com a guerra pode vir a concretizar-se – mas apenas se entendermos o que a guerra tem trazido de bom e percebermos onde isso nos vai levar a seguir.

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Ian Morris é um historiador britânico, formado em História e Arqueologia pela Universidade de Birmingham. Doutorou-se em Cambridge e, entre 1987 e 1995, foi professor na Universidade de Chicago. Atualmente leciona na Universidade de Stanford. Em 2010, publicou O Domínio do Ocidente e, em 2014, Guerra! Para que Serve?, finalista dos California Book Awards na área de não-ficção.

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.Nota de Imprensa Bertrand Editora

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Guerra para que serve

O Segredo Mais Bem Guardado, de Jeffrey Archer

O Segredo Mais Bem Guardado é o terceiro volume da série The Clifton Chronicles, que tem cativado milhares de leitores em todo o mundo. Depois de Só o Tempo Dirá e Os Pecados do Pai, ambos publicados pela Bertrand Editora o ano passado, os leitores vão poder continuar a acompanhar a história dos Clifton, que neste mais recente livro entra em cena uma nova geração da família.

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A revista especializada em livros e literatura, Publishers Weekly, descreve na perfeição e numa simples frase aquilo que é a alma de O Segredo Mais Bem Guardado. «Uma hábil mistura de personagens interessantes, ressentimento fervilhante, vingança calculada e um chocante e trágico suspense final distinguem o terceiro volume das The Clifton Chronicles, de Jeffrey Archer», afirma aquela publicação sobre esta obra, que tem merecido as melhores críticas em diversas publicações de prestígio.

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Jeffrey Archer é um dos mais notáveis autores da atualidade, com mais de 250 milhões de exemplares vendidos em 97 países, e traduzido para 37 idiomas. Aos 75 anos, mantém a disciplina de acordar às 5h30 para começar a escrever assim que amanhece. A escrita de Archer é viciante, em que a vontade de ler sempre mais uma página torna-se quase imparável.

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A série The Clifton Chronicles conta com um total de seis livros publicados, estando Jeffrey Archer a trabalhar no sétimo e último volume. Esta é uma saga absolutamente fascinante, que atravessa várias gerações de uma família ao longo de um século de história.

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Nota de Imprensa da Bertrand Editora

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O HOMEM A ARDER | txt/ img ptn | 28/03/2016 | Pedro Teixeira Neves

Telefonam-me e dizem-me: vem depressa, está um homem prestes a arder. Pedi calma, acabara de começar a escrita de um texto. Havia muito que a simpática inspiração não me visitava. Calma, por favor, não será fumo sem fogo? – ainda perguntei antes de terminar uma frase com a qual ia chegando a acordo. Que não, asseguravam-me num estado de agitação que por um triz não me passava para as palavras. Pensei então num homem a arder. E depois na rua onde esse homem se encontrava a arder. E depois no bairro onde esse homem se encontrava a arder. E depois na cidade onde esse homem se encontrava a arder. E depois pensei que daria uma bela fotografia. Olho a parede branca da minha sala e vejo o homem a arder. Levantei-me então, peguei na máquina fotográfica e fui a correr. Cheguei mesmo antes dos bombeiros. As chamas acariciavam o homem e ainda olharam para mim, vermelhas, rubras. Mal tive tempo para uma fotografia. Hoje, a fotografia do homem na parede da minha sala aquece-me no rigor do inverno. O homem, dizem que deu cinza. Mas se eu fechar os olhos, na parede de minha casa o homem também desaparece. Não há fogo sem fumo.

PTN

Portables : raccrochez, c’est une horreur !

Et si nous étions à l’aube d’un scandale sanitaire majeur ? Electrosensibilité, cancers, plusieurs travaux scientifiques démontrent la nocivité des radiofréquences sur la santé. Une étude de l’Inserm confirme  le lien entre l’utilisation intensive du téléphone ­portable et apparition  de tumeurs cérébrales.  Inquiétant. LER AQUI: TV5 MONDEFiled under: Divulgação | Pub, Nota de Imprensa
Source: dasculturas

Jim Harrison : “Dieu a trop à faire en Syrie pour surveiller notre vie sexuelle”

Le grand écrivain américain de “Légendes d’automne”, “Dalva” et “Un bon jour pour mourir” est mort à l’âge de 78 ans.

 

  • Né le 11 décembre 1937 à Grayling, dans le Michigan, Jim Harrison est mort ce 26 mars 2016, “à la suite d’une crise cardiaque qui l’a fauché chez lui dans l’Arizona”, selonlemonde.fr.
  • Il avait publié une trentaine de livres (romans, nouvelles, poèmes…), traduits dans le monde entier, mais également été scénariste, critique gastronomique et journaliste sportif.
  • Il est notamment l’auteur de “Un bon jour pour mourir” (1973),”Légendes d’automne” (1979), “Dalva” (1988) ou encore “Une odyssée américaine” (2008).
  • Lors de la sortie française d’”Une odyssée américaine”, en 2009, notre camarade Didier Jacob lui avait soumis un interrogatoire inspiré du questionnaire de Proust. Les réponses du Big Jim avaient été, et restent, particulièrement décoiffantes.

 

En 2014, le grand écrivain américain publiait “Nageur de rivière”. L’occasion de nous parler de la nature, de la mort, du sexe et de l’argent.

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O Botequim da Liberdade, de Fernando Dacosta

Para que se justifique a nossa vida é preciso que alguém a invente em nós.
Natália Correia

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Era uma mulher inigualável. Nos caprichos, nos excessos, nas iras, nas premonições, nos exibicionismos, na sedução, na coragem, na esperança. Cantava, dançava, declamava; improvisava, discursava, polemizava como poucos entre nós alguma vez o fizeram, o sonharam.

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Natália Correia surge aqui num retrato de corpo inteiro, com seu lado inquieto a vincar estas páginas. O Botequim foi local de gente assídua e, provavelmente, com o Procópio(1) das últimas tertúlias de Lisboa. Local de comunhão com pessoas de espírito e ousadia porque se deve evitar a cultura desvivenciada, pois só quando se está muito na vida se pode transmiti-la aos outros.

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Ler artigo completo no Acrítico, leituras dispersas.

O que Portugal tem a ver com o Brasil | Alexandra Lucas Coelho in Jornal “Público” 2016-03-27

(…) o espanhol Bartolomé de las Casas não partilhava a visão concentracionária dos jesuítas portugueses em relação aos ameríndios, tal como várias vozes se foram levantando contra a escravatura africana: mas o Brasil escravocrata, herdeiro dos privilégios, foi o último país americano a aboli-la, em 1888. (…) 1. Os portugueses não parecem ter uma boa relação … Continuar a ler
Source: dasculturas

O Deputado da Nação, de Manuel da Silva Ramos e Miguel Real | 30 de Março – 18h30

Umbelino Damião nasceu pobre. Ainda jovem, emigrou para Paris, onde viveu o Maio de 1968, andou pelo Brasil fugido de Faustina, uma compatriota por ele tomada de amores, e combateu em Moçambique, na Guerra Colonial. De regresso a Lisboa, sem trabalho, decide abrir um bordel, frequentado pela alta sociedade, onde conhece o futuro presidente do … Continuar a ler
Source: dasculturas

FUNDEC/I.S.T. | Curso de dimensionamento de estruturas de betão pré-esforçado

Nos próximos dias 30 e 31 de Março, a Associação para a Formação e o Desenvolvimento emEngenharia Civil e Arquitetura (FUNDEC) organiza, no Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georrecursos do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, a segunda edição do “Curso Avançado Sobre Betão Pré-esforçado“. Coordenada pelos Professores Eduardo Júlio e João Almeida, do … Continuar a ler
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O teu riso | Pablo Neruda

Neftali Ricardo Reyes, mais conhecido pelo pseudônimo de Pablo Neruda, nasceu em Parral, a 12 de julho de 1904, e morreu em Santiago, a 23 de setembro de 1973. Filho de um ferroviário, estudou francês durante dois anos no Instituto Pedagógico da Universidade do Chile, participando ativamente da vida política estudantil.

 

Nomeado cônsul-geral do Chile em Rangún, na Birmânia, em 1927, Neruda continuaria sua carreira diplomática em Djacarta, Madrid (durante o período da Guerra Civil Espanhola) e México, onde foi embaixador de 1940 a 1942.

 

Eleito senador em 1945, permaneceu exilado em Paris de 1948 a 1952. Em 1971, foi mais uma vez nomeado embaixador do Chile, agora em Paris, e recebeu o Prêmio Nobel de literatura.

 

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Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

 

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

 

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

 

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

 

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera , amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

 

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

Alhan Wa Chabab | Celia | Musique de Takfarinas

Je ne suis pas Algérienne mais moi aussi j’adore l’Algérie. Un pays magnifique : sa musique langoureuse souvent mais aussi magique car elle vous envoûte. On en a l’exemple avec cette superbe chanson et la chanteuse met tellement bien en valeur les vêtements et les bijoux de là-bas. Quant aux paysages, ils sont multiples et … Continuar a ler
Source: dasculturas

Páscoa | Maria Isabel Fidalgo

                  Um caudal de água fria numa margem do olhar uma friagem vítrea na carne um farricoco quaresmal em procissão de enterro. Gorjeia uma ave no ar esquivo e medito um rio azul de azul um verde numa aguarela perto da lonjura. Ou perto de Ti porto … Continuar a ler
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Tempo da Descoberta | Joaquim António Ramos

Joaquim António Ramos tem 65 anos e vive em Azambuja, onde nasceu, e a cuja Câmara presidiu durante 12 anos.

Licenciado em Economia, foi professor universitário, responsável, durante mais de duas décadas, pelo sector de Ambiente do Município de Lisboa, consultor de diversas empresas de estudos ambientais e desenvolveu vários projectos, nacionais e internacionais, nessa mesma área.

Foi durante dois mandatos coordenador do Comité de Ambiente das Eurocities, sediado em Bruxelas.

Em 2005 publicou a sua primeira obra literária, “ Contos Semibreves”.

tempo da descoberta - quitó