Depois da Rua Tutoia | Eduardo Reina | por José Renato Prado

Romance aborda sequestro de
bebês na ditadura militar no Brasil
 
Depois da Rua Tutoia traz personagens reais e fictícios para falar
 de um período histórico e suas consequências na vida das pessoas até hoje
 
O Brasil teve bebês sequestrados por agentes da ditadura? Havia maternidades clandestinas, como nos países vizinhos, durante os anos de chumbo? São perguntas ainda sem respostas na história recente do País. Por enquanto. O tema é tratado no livro Depois da Rua Tutoia (11 Editora, R$ 59,90), romance do jornalista Eduardo Reina, recentemente lançado pela casa editorial independente 11 Editora.
Os personagens são baseados em histórias reais de pessoas que lutaram contra, sofreram ou apoiaram a repressão nas décadas de 1960/70. Depois da Rua Tutoia mostra a vida de Margareth e José Eugênio, militantes de esquerda que lutaram contra o regime de opressão. O casal criou uma célula de resistência no município de Mauá, região do ABC paulista, e trabalhou numa fábrica de porcelana. A mesma onde o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, foi funcionário naquela década.
Juntos com membros da Igreja Católica organizaram os operários e moradores pobres da região. Mas acabam localizados por agentes da repressão. Margareth ficou presa no Destacamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), na Rua Tutoia, na capital paulista, centro de prisão e tortura.
A história criada por Eduardo Reina mostra o que aconteceu com a militante presa e com a filha que teve no cárcere, Verônica. São as vidas desenvolvidas depois da prisão no DOI-Codi da Rua Tutoia.
“Reina nos apresenta, por meio da vida de Verônica, o feminino da ditadura, o sofrimento das mulheres e sua ativa participação na luta”, afirma o presidente da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, Adriano Diogo, que prefacia a obra.
 “O livro é uma ótima base para debates sobre esse momento da história. Afinal, o sequestro de filhos e filhas de militantes de esquerda durante os anos da mais recente ditadura brasileira – uma ação muito usual nos países do Cone Sul, principalmente na Argentina – também aconteceu no Brasil”, garante o jornalista.
Com 240 páginas, o livro é o primeiro romance do catálogo da 11 Editora – pequena editora independente sediada em Jaú, interior paulista – e  apresenta um projeto gráfico interativo. Os primeiros capítulos simulam documentos oficiais do Centro de Informações da Marinha (Cenimar) e estão contidos em um “envelope” com o timbre de confidencial, que precisa ser aberto. Sem isso, a narrativa não pode ser compreendida. Ao estimular o leitor a acessar o que está oculto, a ideia é provocar uma reflexão: a de que todos os arquivos sobre a ditadura militar venham a público, para que a história recente do País possa ser reescrita e entendida.
A obra pode ser adquirida no site da 11 Editora (www.11editora.com.br).
 
Sobre o autor – Eduardo Reina atualmente é coordenador do Departamento de Imprensa da Artesp. Trabalhou em vários jornais, revistas e periódicos, rádios e televisão em São Paulo e no interior, desde 1983. Ganhou vários prêmios de jornalismo como o Abril, o Estado e o Imprensa Sindical. Em 2010, seu blog venceu o prêmio Estado. No mesmo ano também foi menção honrosa no prêmio Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Autor do livro de contos policiais No Gravador (2003). Integrante dos livros O Conto Brasileiro Hoje, Volume 5 (2007) e Contos e Casos Populares (introdução de Paulo Freire) (1984).
capa f Rua Tutoia - 545
Serviço:
Título: Depois da Rua Tutoia
Autor: Eduardo Reina
11 Editora
R$ 59,90
Mais informações:
11 Editora – www.11editora.com.br
11editora@11editora.com.br
(14) 3032-2513
 
Contatos com o autor:
(11) 99602-7315, (11) 99232-3551
 ou pelo e-mail edu.reina@hotmail.com
 
José Renato de Almeida Prado
MTb. 22.466 – jornalista
(14) 99125-2864

Narciso e Goldmund, de Hermann Hesse

Narciso é professor em Mariabronn, um convento emblemático da Alemanha medieval, e Goldmund o seu discípulo favorito. Enquanto Narciso permanece isolado do mundo, em voto de devoção, levando uma vida de oração e meditação, Goldmund decide sair do convento a fim de explorar a vida mundana e o amor. Após percorrer um caminho pícaro e errante de andarilho, cheio de venturas e amores pelas mais variadas mulheres que resultaram ora em dor ora em paixão, o seu regresso e derradeiro reencontro com Narciso traz à tona as diferenças entre ambos – um o artista, o outro o pensador. Narciso e Goldmund, como a maioria das obras de Hesse, centra-se na busca do conhecimento interior dos seus protagonistas, assim como na procura da união dos opostos. Narciso representa a ciência, a lógica e Deus (o lado masculino) e Goldmund representa a arte e a natureza (o lado feminino).

Um dos grandes romances «filosóficos» do século xx, foi considerado o grande triunfo literário de Hermann Hesse, aquando da sua publicação, e reveste-se de uma marcante beleza linguística que o singulariza.

Nota de Imprensa D. Quixote.

NarcisoeGoldmund

RTP E LEYA LANÇAM “COLEÇÃO ESSENCIAL – LIVROS RTP”

Quarenta e seis anos depois da primeira coleção ter marcado uma geração, a RTP e a LeYa lançam a “Coleção Essencial – Livros RTP”, formada por edições de capa dura de obras de grandes autores de língua portuguesa e de outras línguas, ao preço de 10 euros cada. O primeiro título, Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago, chega amanhã às livrarias nacionais.
Foi esta tarde apresentada, em Lisboa, a “Coleção Essencial  Livros RTP”, um projeto cultural concebido pela RTP em parceria com a LeYa eque consiste na publicação de um conjunto de obras de ficção de autores de língua portuguesa e de outras línguas. O objetivo desta iniciativa é a promoção do gosto pela leitura através da descoberta (ou redescoberta) de alguns dos autores mais relevantes do século XX,  colocando à disposição do público, por um preço reduzido (10 euros) e ao ritmo de um título por mês, algumas das obras-primas da literatura contemporânea, com prefácios assinados por destacadas personalidades da cultura. O primeiro livro da coleção, Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago (prefaciado pelo editor Zeferino Coelho), chega às livrarias já amanhã, 21 de abril. Em maio será publicado A Guerra do Fim do Mundo, de Mario Vargas Llosa, prefaciado por António Mega Ferreira, e, em junho, será editado Jesusalém, de Mia Couto, com prefácio de Miguel Real.
A curadoria da coleção é de Zeferino Coelho, um dos mais considerados editores do mundo de língua portuguesa, editor da Caminho, integrada na LeYa.
A qualidade e a pertinência da “Coleção Essencial – Livros RTP” foi recentemente confirmada ao ser integrada no Plano Nacional de Leitura.
 
No âmbito desta coleção está prevista a publicação de 25 livros.
As capas da “Coleção Essencial – Livros RTP” foram criadas por Rui Garrido, Diretor de Arte da LeYa.
Sobre a coleção 
 
O projeto da RTP de retomar a famosa iniciativa dos anos 70 que foi a coleção Livros RTP é um excelente projeto e mostra a amplitude que pode atingir o princípio do serviço público que a lei lhe atribui, que os portugueses dela esperam e que a Administração da RTP assumiu.
Encarregada de conceber, publicar e comercializar essa coleção – a que a RTP deu o título de “Coleção Essencial – Livros RTP”, a LeYa está confiante de que pode assumir inteiramente tal responsabilidade de acordo com os parâmetros definidos pela RTP.
Tomando como base que nesta fase a “Coleção Essencial – Livros RTP” comportará 25 títulos, todos eles obras de ficção, de autores de diferentes países mas com predominância para autores de língua portuguesa e, dentro destes, para autores portugueses, definir os títulos da coleção é sem dúvida uma tarefa difícil e sempre de resultado discutível e, eventualmente, controverso. Apesar disso, a LeYa assume essa responsabilidade, considerando que tais dificuldades têm de ser enfrentadas e vencidas uma vez que o objetivo final é disponibilizar uma colecção de 25 obras literárias para um público muito amplo, e aproveitar essa publicação para levar a cabo um verdadeiro programa cultural e literário que ajude a vencer um dos grandes défices do nosso país – a promoção do livro e da leitura entre todas as camadas da população.
Podemos já informar que dos 25 títulos, 12 serão de autores de língua portuguesa (sete de autores portugueses, dois de autores brasileiros e três de autores africanos de língua portuguesa). Os restantes 13 títulos correspondem a algumas das grandes obras da literatura do século XX, com predominância para obras publicadas na sua segunda metade. 
Num universo tão vasto não é possível incluir todas as obras fundamentais e representativas de uma escola, uma corrente literária, uma época e/ou uma geografia. Em todo o caso, no que se refere aos autores portugueses, procurou-se incluir os mais destacados e ativos durante a segunda metade do século XX (tendo ficado de fora alguns autores que fariam boa companhia aos que foram incluídos). Assim, não faltarão José Saramago, António Lobo Antunes, Vergílio Ferreira, Agustina Bessa-Luís, entre outros. Dos brasileiros, não poderia faltar Jorge Amado, mas não deixámos de incluir um autor que nos mostra um outro lado da riqueza da literatura brasileira atual – Rubem Fonseca. Entre os africanos entrarão nomes já inteiramente consagrados e com lugar cativo nas literaturas africanas de língua portuguesa, sendo o primeiro o moçambicano Mia Couto.
No que se refere a escritores de outras línguas que não a portuguesa, os leitores encontrarão nomes bem conhecidos provenientes de Inglaterra, França, Estados Unidos, Itália, Alemanha, Espanha e da América Latina. Isto é, Mario Vargas Llosa mas também Gabriel García Márquez, Faulkner mas também Philip Roth, Primo Levi mas também Italo Calvino, Marguerite Yourcenar mas também Thomas Mann… Enfim, uma seleção muito condicionada pela quantidade mas de indiscutível qualidade, e representativa do melhor que se escreveu e publicou ao longo do século XX.
Todos os volumes incluirão prefácios assinados por autores de língua portuguesa – com uma exceção para Alberto Manguel, que prefaciará Cem Anos de Solidão – de autoridade indiscutível. Serão textos curtos, mas que, pela sua qualidade, concisão e agudeza, tornarão singular a presente edição de cada uma destas obras. Não faltará também um breve resumo biobibliográfico de cada autor.
COLEÇÃO ESSENCIAL – LIVROS RTP
Os primeiros 12 livros
Ensaio sobre a Cegueira, José Saramago
Prefácio: Zeferino Coelho
A Guerra do Fim do Mundo, Mario Vargas Llosa
Prefácio: António Mega Ferreira
Jesusalém, Mia Couto
Prefácio: Miguel Real
A Mancha Humana, Philip Roth
Prefácio: Clara Ferreira Alves
Capitães da Areia, Jorge Amado
Prefácio: José Carlos de Vasconcelos
As Naus, António Lobo Antunes
Prefácio: Ricardo Araújo Pereira
Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez
Prefácio: Alberto Manguel
O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald
Prefácio: António-Pedro Vasconcelos
Dinossauro Excelentíssimo, José Cardoso Pires
Prefácio: Carlos Reis
A Insustentável Leveza do Ser, Milan Kundera
Prefácio: Inês Pedrosa
As Cidades Invisíveis, Italo Calvino
Prefácio: Nuno Júdice
A Geração da Utopia, Pepetela
Prefácio: Ondjaki
EnsaioCegueira

João Ricardo Pedro na CULSETE

No próximo sábado, 23 DE ABRIL, às 17:00 horas, JOÃO RICARDO PEDRO estará na CULSETE para apresentar o seu último romance, UM POSTAL DE DETROIT.

A sessão contará ainda com a participação do ator José Nobre.

Que boa maneira de comemorar o Dia Mundial do Livro!

Depois do estrondoso êxito do seu romance de estreia, O Teu Rosto Será o Último, é grande a expectativa dos leitores em relação a este novo livro. Prevê-se, portanto, uma sessão animada.

Apareça. Há sempre lugar para mais um.

CulseteJRP

Vida de Ramon, de Luísa Costa Gomes

Originalmente publicado em 1991, Vida de Ramon tem, 25 anos depois, uma edição revista pela autora. Um romance biográfico sobre Ramon Llull, místico e missionário maiorquino do século xiii, que nasceu em Maiorca e viveu no Mundo. Passeou a sua indomável autonomia pelo Mediterrâneo, África do Norte, Ásia Menor, espalhando sonhos e ideais de outras épocas, passadas e futuras. O mesmo homem que ficou para os tempos como o Doutor Iluminado, o Fantástico, o Louco de Amor Divino, autor de um método complexo e desconcertante de alcançar a verdade, foi também o primeiro a escrever na sua língua, o catalão, para poder ser compreendido pelo homem vulgar. O mesmo que pregou a vocação universalista do Cristianismo, a cruzada para a Reconquista das Terras Santas, querendo acolher todos os povos na mesma fé, reconhecia-se açor solitário, eremita, cavaleiro espiritual. O mesmo homem que fez missão da sua vida converter os Infiéis e sofrer por eles o martírio, ficou na história como o grande divulgador da cultura muçulmana e introdutor dos Estudos Árabes no Ocidente. E esta é apenas uma das ironias do seu destino paradoxal.

Nota de Imprensa da D. Quixote.

VidadeRamon

O VALE DA TENTAÇÃO, de António Lopes

Talvez tudo tenha começado com a misteriosa colocação do padre António Serra numa aldeia do interior. Ou talvez com a suspensão do serviço religioso no lugar de São Sebastião da Ladeira, após o cura ter sido vítima de uma tentativa de agressão. Ou, talvez ainda, nas especulações que se geraram sobre os autores da ofensa.

Na verdade, toda a aldeia tinha bons motivos para não gostar de um padre com um comportamento pouco cristão: vivia com uma prima, a contrariada Hermengarda, era pai de uma rapariga e mantinha uma relação misteriosa com Diluviana, amada pelo intolerante João Pessanha. Por essa razão, as personagens que nos surgem vivem lado a lado com o sobrenatural, e os acontecimentos que se seguem nem sempre são o que parecem e conduzirão a um desfecho inesperado.

Reconstruindo com minúcia e humor um ambiente rural à beira da extinção, onde a vida não é fácil e se acredita que o Diabo anda à solta, O Vale da Tentação é uma obra que presta homenagem às histórias tradicionais, surpreende e seduz o leitor e confirma o talento literário de António Lopes.

António Lopes nasceu em 1964, no concelho de Pampilhosa da Serra. Em 1970, a sua família muda-se para Lisboa. Após a licenciatura em Filosofia pela Universidade Católica, inicia uma carreira de docência. Em 2003, a constante vontade de aprender fá-lo regressar à universidade, para estudar processos cognitivos e as suas dinâmicas evolucionárias na área dos valores. O resultado é um mestrado em Filosofia Social e Política, pela Universidade Nova de Lisboa.

Em 2014, publicou o romance Como se fosse a última vez, tendo depois colaborado no livro A Máquina Iluminada – Cognição e Computação. Inspirado em histórias tradicionais, O Vale da Tentação é a sua mais recente obra.

(Nota de Imprensa da Parsifal)

K_OValedaTenta

 

Um Postal de Detroit – no Acrítico

Por vezes, dentro da história abre-se uma janela, à qual assomamos, como se por momento desviássemos o olhar do essencial e a nossa atenção fosse captada por um pormenor distante e irrelevante, e um novo mundo, surpreendente, abre-se diante de nós. Uma possibilidade que até aí não havíamos ponderado, para depois regressarmos à história e nos apercebermos de que nunca a havíamos deixado. Nem o mais hábil narrador consegue escapar ao destino que lhe está reservado, quando muito, é-lhe permitido brincar com o tempo.

Este é um livro imbuído da magia da grande literatura, entre os deuses, alguém concedeu asas a João Ricardo Pedro e o dom supremo de voar.

Ler mais em Acrítico – leituras dispersas

PostDetrAcritico

João Ricardo em discurso direto

Descubra mais sobre João Ricardo Pedro e o seu novo livro “Um Postal de Detroit” nesta série de respostas intimistas. Saiba como foi escrever este novo romance, de que trata, quem são as personagens, quais as diferenças face ao seu primeiro romance e quais as expetativas do autor.

Continue reading

Um Postal de Detroit – Lançamento na Livraria Barata

A sessão de lançamento do mais recente livro de João Ricardo Pedro terá lugar na Livraria LeYa Barata no próximo dia 19, pelas 18:30, e estará a cargo do cineasta Luís Filipe Rocha.

Veja o vídeo em que o autor fala do seu livro.

Sobre o livro.

LancPostDetroit

Prosa, de Mário de Sá-Carneiro

Aqui se reúne o essencial da prosa de Mário de Sá-Carneiro, autor maior do Modernismo português, a par do seu amigo Fernando Pessoa. Incluem-se neste volume os contos de juventude publicados na revista Azulejos, o seu primeiro livro de contos, Princípio, e as suas narrativas maiores, A Confissão de Lúcio e Céu em Fogo, excluindo-se apenas alguns textos dispersos que não assumem grande relevância no conjunto da obra do autor. Este volume inclui também uma cronologia biográfica da autoria de Fernando Pinto do Amaral.

A Confissão de Lúcio, provavelmente a narrativa mais conhecida e emblemática de Sá-Carneiro, foi considerada por José Régio uma obra-prima, onde estão presentes três das suas obsessões: o suicídio, o amor e o anormal avançando até à loucura. Além destas, nas narrativas de Céu em Fogo encontramos ainda outras temáticas caras ao autor: o tédio perante um quotidiano banal, e por isso insuportável, e a fuga para mundos fantásticos ou quiméricos.

Nota de Imprensa D. Quixote.

Prosa

Novos manuais escolares vão estar ligados ao telemóvel

Porto Editora aplica tecnologia inovadora nos livros escolares e cria o manual híbrido.

É um passo inovador ao nível dos recursos educativos: pela primeira vez, os alunos terão ao dispor uma solução que aplica aos manuais escolares a tecnologia de realidade aumentada, associando os livros ao telemóvel.
A este novo conceito chama-se Manual Híbrido e é da responsabilidade da Porto Editora, que o desenvolveu ao longo do último ano e meio, envolvendo dezenas de profissionais da divisão editorial escolar e dos departamentos multimédia e programação.

Este novo conceito eleva o manual escolar para uma nova dimensão de utilização e exploração, associando-lhe recursos multimédia criados especificamente para o efeito e que são facilmente acessíveis por telemóvel.
A Porto Editora desenvolveu uma app gratuita (para Android, IOS e, brevemente, para Windows) que, uma vez instalada no telemóvel, vai reconhecer o manual escolar (através da capa) e permitir a consulta de conteúdos multimédia em contexto, ou seja, à medida que o aluno vai evoluindo na exploração do livro.
Esses conteúdos estão sinalizados em páginas do manual, bastando apontar o telemóvel para as páginas que estão assinaladas com o ícone da aplicação.

O futuro ao virar da página
Os primeiros manuais híbridos correspondem aos novos manuais escolares desenvolvidos no último ano e meio e que vão entrar em vigor no próximo ano letivo: Inglês do 4.º ano de escolaridade; Português, Matemática, Ciências Naturais, História e Geografia de Portugal e Educação Musical do 5.º ano de escolaridade; e Física e Química A, Matemática A, Matemática B, Matemática Aplicada às Ciências Sociais, Português dos cursos científico-humanísticos do 11.º ano de escolaridade.

Estes novos manuais vão chegar às livrarias no próximo verão, não tendo qualquer alteração de preço ou custo adicional. O conceito dos manuais híbridos vai ser alargado aos outros anos de escolaridade à medida que forem entrando em vigor os novos manuais escolares, de acordo com o calendário definido e que respeita a vigência de seis anos dos manuais escolares.

(Fonte: Nota de Imprensa da Porto Editora)

ManHibridos

O Futuro da Psicoterapia, de Américo Baptista

O impacto da nossa saúde mental pode ser maior do que se imagina. Os custos para uma sociedade que não trata dos distúrbios emocionais podem ser superiores aos custos associados à terapia e à prevenção.

O Futuro da Psicoterapia – O Que Todos Deviam Saber Sobre os Tratamentos Psicológicos. Esta é uma obra bastante completa, de grande utilidade e com os olhos postos no futuro. O autor chama a atenção sobre os custos económicos e sociais gerados pelas doenças mentais, mostrando que é economicamente mais vantajoso tratar as pessoas emocionalmente afetadas do que suportar os custos económicos das doenças mentais. «Se na sociedade atual a saúde mental fosse melhorada, todos beneficiavam, pois os custos sociais a suportar são enormes», afirma o Professor Américo Baptista.

Sinopse
Vivemos numa era marcada por uma proliferação de distúrbios emocionais. Da ansiedade à depressão ligeira (ou mais pronunciada), estes podem ter um grau variável de incapacitação, mas não há dúvida que diminuem em muito a qualidade de vida.
Ao longo destas páginas, o Professor Américo Baptista faz uma introdução concisa, acessível e muito interessante à história da Psicoterapia, às diversas escolas de pensamento que engloba e às vantagens relativas dos diferentes métodos terapêuticos.
Um livro de grande utilidade para quem tenha já iniciado o processo terapêutico ou esteja a pensar fazê-lo.

Sobre o autor
Licenciado em Psicologia e doutorado em Ciências Biomédicas, Américo Baptista é diretor da Clínica Psicológica de Desenvolvimento Humano e do Programa de Aprendizagem Social e Emocional ao Longo da Vida – Mente Ativa. Com uma vasta experiência clínica, é autor de diversos artigos científicos nas áreas das emoções e das suas perturbações e teve a sua investigação premiada em 1992, com o Prémio de Psiquiatria Clínica Elysio de Moura.
É professor na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias desde 1994, onde foi diretor do Departamento de Psicologia. No Centro de Estudos de Psicologia Cognitiva e da Aprendizagem da mesma instituição, desenvolve diversos projetos de investigação financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e é também professor convidado em diversas universidades de Espanha.
Membro fundador da Associação Portuguesa de Terapia do Comportamento, de que foi presidente entre 2005 e 2007, dedica atualmente o seu interesse clínico e investigação às emoções, ao desenvolvimento emocional, à resiliência, à promoção do bem-estar, à felicidade e qualidade de vida, ao tratamento das perturbações emocionais e à sua prevenção – nomeadamente a ansiedade, a depressão, as disfunções sexuais, as parafilias e os problemas conjugais. É autor dos livros O Poder das Emoções Positivas e Aprender a Ser Feliz.

(Nota de Imprensa da Pergaminho)

FuturoPsicoterapia

Trilogia da Mão, de Mário Cláudio

Reúnem-se no presente volume os romances que formam a Trilogia da Mão, meditação sobre as raízes míticas da portugalidade, contempladas por um olhar enamorado do Norte recôndito.

Em Amadeo – que venceu em 1984 o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores – acompanha-se o percurso do pintor Amadeo de Souza-Cardoso, entre as terras de Amarante e a cidade de Paris dos inícios do século xx.

Em Guilhermina, estamos com a violoncelista Guilhermina Suggia, vivendo com ela o Portugal e a Inglaterra da primeira metade de Novecentos.

Em Rosa, penetramos no universo da louceira Rosa Ramalha que, na sua olaria caseira dos arredores de Barcelos, haveria de criar, com o barro, um estranho país de reis e de bichos, de santos e de monstros.

Nota de Imprensa D. Quixote.

TilogiaMao

Bruno Vieira Amaral – Na lista das dez novas vozes da literatura europeia

Bruno Vieira Amaral foi escolhido como uma das dez novas vozes da literatura europeia (New Voices From Europe), uma iniciativa da Literature Across Frontiers, programa que conta com o apoio da União Europeia.

O anúncio foi feito ao princípio desta tarde na Feira do Livro de Londres e a lista, além do escritor português, inclui outros nove autores — poetas, romancistas, dramaturgos e jornalistas — de países como a Espanha, Malta, Turquia, Reino Unido, Hungria, Noruega e Macedónia.

Nos próximos doze meses o trabalho destes autores será promovido numa série de eventos por toda a Europa e será também publicada uma antologia com textos dos escritores.
Para a directora do New Voices, Alexandra Büchler, esta escolha visa dar aos escritores oportunidades de divulgação que de outra forma não teriam.

Bruno Vieira AmaralCom As Primeiras Coisas, o seu primeiro romance, publicado pela Quetzal, Bruno Vieira Amaral conseguiu a rara proeza de arrecadar quatro importantes prémios da literatura portuguesa: Livro do Ano 2013 da revista TimeOut, o Prémio Fernando Namora 2013, o Prémio PEN Narrativa 2013 — e, em 2015, o Prémio José Saramago.

Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978 e licenciou-se em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE. Em 2002, uma temerária incursão pela poesia valeu-lhe ser selecionado para a Mostra Nacional de Jovens Criadores. Colaborou no DN Jovem, revista Atlântico e jornal i. É crítico literário, tradutor e autor do Guia Para 50 Personagens da Ficção Portuguesa e do blogue Circo da Lama. É editor-adjunto da revista LER e prepara o seu novo romance.

(Fonte Nota de Imprensa da Quetzal)

O palimpsesto desfiado – Luís Carmelo

Uma leitura de Quem disser o contrário é porque tem razão de Mário de Carvalho.

Na ficha técnica, o novo livro de Mário de Carvalho, lançado em Lisboa no passado dia 6 de novembro de 2014, tem como título Quem disser o contrário é porque tem razão. Em jeito de subtítulo surgem, na parte de baixo da capa, os registos “Letras sem Tretas” e “Guia Prático de Escrita de Ficção”. A proposta pressupõe um universo despojado, ou seja, de onde as ervas daninhas ou as “tretas” são removidas e onde, em primeiro lugar, o desejo e a razão confluem.

Luís Carmelo – Doutor (Universidade de Utreque – Holanda). Escritor, fundador e diretor da Escola de Escrita Online (Portugal) que tem como parceiros, entre outros, o Instituto Camões e a Universidade Aberta.

Ler mais em Scriptorium

Scriptorium

Não se Pode Morar nos Olhos de Um Gato, de Ana Margarida de Carvalho

Em finais do século xix, já depois da abolição da escravatura, um tumbeiro clandestino naufraga ao largo do Brasil. Um grupo de náufragos atinge uma praia intermitente, que desaparece na maré cheia: um capataz, um escravo, um mísero criado, um padre, um estudante, uma fidalga e sua filha, um menino pretinho ainda a dar os primeiros passos… Todos são vencedores na morte, perdedores na vida. O mar, ao contrário dos seus antecedentes quotidianos, dá-lhes agora uma segunda oportunidade, duas vezes por noite, duas vezes por dia. Ao contrário do que pensam, não estão sós naquele cárcere, com os penhascos enquanto sentinelas, cercados de infinitos, entre o céu e o oceano. Trazem com eles todos os seus remorsos, todos os seus fantasmas. E mais difícil do que fazerem-se ao mar ou escalarem precipícios será ultrapassarem os preconceitos: os de raça, os de classe social, os de género, os de credo.

Depois do aplauso unânime a Que Importa a Fúria do Mar, que lhe valeu o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, Ana Margarida de Carvalho regressa à ficção com um romance poderoso, brilhante e avassalador.

Nota de Imprensa da Teorema

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