BECKETT Publicado em 2011/05/19, atualizado em 2014/09/18 por Alberto Pucheu Ao fim de Esperando Godot, uma senhora virou-se, dizendo: “Você gostou disso? É horrível! A gente sai de casa para se divertir e tem de ver uma coisa dessas… Me diga, você gostou […]
RETORNO Publicado em 2011/05/18, atualizado em 2014/09/18 por Lídia Jorge Agora até parece mentira, mas naquela altura ele ainda não sabia o que era isso de bookcrossing. Num golpe de linearidade linguística, calculou que se tratasse de uma forma apurada de ler. De […]
O mais rápido possível Publicado em 2011/05/16, atualizado em 2014/09/18 por Marcela Costa Aquela rubrica, lembra-se? O mais rápido possível. O Banco quer saber quanto mede o fundo negro das suas olheiras, a percentagem de risco de suicídio, o conteúdo do seu cofre de memória. E […]
Três histórias de moral e proveito Publicado em 2011/05/10, atualizado em 2014/09/18 por Daniel de Sá História do marinheiro que não sabia nadar Era uma vez um marinheiro. História do aviador que não sabia abrir o pára-quedas Era uma vez um aviador. História do político que não sabia fazer […]
O Camelo Publicado em 2011/05/08, atualizado em 2014/09/18 por Patrícia Melo O camelo já havia passado metade do seu corpo pelo buraco da agulha quando disse uma mentira, as duas corcovas cresceram mais e ele ficou ali preso para sempre. Do livro “La vida imposible” […]
Monólogo oftalmológico Publicado em 2011/05/05, atualizado em 2014/09/18 por João Pedro Mésseder A visão acromática de certos daltónicos é perigosa. Tende a ver na vida colectiva um interminável, estéril conflito entre o preto e o branco. Qualquer que seja a cor oculta sob o preto percebido pelo […]
Lisboa, assalto às 16h07 Publicado em 2011/04/22, atualizado em 2014/09/14 por Patrícia Reis A mulher não percebeu os gestos. Ocorreu-lhe um fado e uma cena de tiros de um filme. Pensamentos em segundos. Uma espécie de sonho. Imaterial e exterior a ela. Quando ouviu o seu […]
Fragmento – “Livro das Pequenas Coisas” Publicado em 2011/04/21, atualizado em 2014/09/14 por Casimiro de Brito 6Hotel no Funchal. O dia começou a brilhar. Vim sozinho mas alguém passeia no meu terraço. Vou ver, pé ante pé. Uma gaivota. Será a mesma que nos visitou há 15 anos? Talvez queira perguntar-me […]
Anatomia Publicado em 2011/04/19, atualizado em 2014/09/14 por Alberto Pucheu Um acaso feliz da anatomia:se a palavra tivesse lábios próprios,largaria de vez o ser humanoao seu próprio abandonode réptil, cerca ou pedrano meio do caminho.Alberto Pucheu