Não estavam acostumados os da ilha da Verdade às práticas de guerra, mas sim às do argumento. Também, mesmo esgotadas as últimas tentativas, acreditando na força da verdade, nada fizeram para se proteger. Havia um único dia na ilha da Verdade em que se festejava o dia da Mentira, quando era permitido pregar o falso. Já na ilha da Mentira havia um decreto que penalizava qualquer cidadão que houvesse por bem festejar a verdade. E verdade seja dita, não havia nenhum preso na ilha por cometer tal delito.
(continua)