Uma vista de olhos sobre a ética de Bloom
“A amizade e a paz são momentos intermédios que no fundo aguardam a paz.”
Canto I, 48
“As vidas dos outros não nos comovem[pensa Bloom]. A tua vida é apenas uma equação que não consigo resolver porque não te amo. E também o oposto: não consigo resolver a tua equação porque não te odeio.”
Canto I, 54
“[…]o bom descanso pertence a um estado volátil, mas a qualidade do sono é que decidirá.”
Canto I, 55
“Conhecem-se homens pelo que lêem, mas não só. Como matam – que armas usam – e como se apaixonam – que palavras utilizam nas declarações de amor. Ah, e ainda um pormenor: de quem tens medo? E que nome dás à coisa grande que do céu nunca chega a vir porque prefere manter-se assim, possibilidade? Se decifrares o último barulho que um moribundo faz, descobrirás a sua religião, eis uma certeza.”
Canto I, 63
“Não deixes que a tua cadeira confortável prejudique a tua curiosidade.”
Canto, 70
“[…]o que é um povo senão o que come?
Canto I, 79
“[…] um assassino premeditado e bem-sucedido tem um sistema mental semelhante ao utilizado por um empresário de sucesso: ambos são meticulosos inventores do futuro.”
Canto I, 82
“Na vida a que chamamos inexplicavelmente real, o somatório de duas coisas iguais é normalmente uma subtracção.”
Canto I, 97
Susana Leite