KNUT HAMSUN (1859-1952), escritor norueguês, no ano em que lhe foi atribuído o Prémio Nobel de Literatura, em 1920, era provavelmente o mais influente autor europeu: Thomas Mann, André Gide, Máximo Gorki, Franz Kafka ou o jovem Hemingway contavam-se entre os seus incondicionais admiradores. O uso que fez da subjectividade e do monólogo interior, aliados a um forte lirismo e a temáticas absolutamente inovadoras à época, fizeram de romances como “Fome”, “Mistérios”, “Pan” ou “Victoria” obras-primas e marcos do início da modernidade na literatura. Para influenciar a sua visão do mundo, que se consubstancia num declarado panteísmo e amor pela natureza, em contraponto com uma profunda aversão à civilização e ao progresso, talvez tenham contribuído a extrema pobreza e a constante vagabundagem em que viveu a sua juventude.
Knut Hamsun morreu com 92 anos na mais completa pobreza.
“Toda a escola literária moderna do século XX provém de Hamsun. Foram todos seus discípulos: Thomas Mann, Arthur Schnitzler, Fitzgerald, Hemingway…”
Isaac B. Singer (Nobel de Literatura)
“Hamsun é o maior escritor de sempre”
Thomas Mann
Acabado de reler ontem à noite, este livro Mistérios. Há ainda publicados em Portugal e todos pela Cavalo de Ferro os seguintes livros do mesmo escritor.
‘Fome’ , ‘Vitória’ , ‘Pan’ , ‘Os Frutos da Terra’
Todo o aspirante a escritor deveria passar, pelo menos, por estes três pequenos romances: Fome, Vitória e Pan.
CC