“As igrejas são sempre por natureza totalitárias. Assim tem de ser. Só nos salvamos acreditando no seu Deus e não noutro. Os deuses são sempre verdadeiros, mas só para os seus crentes. Não pode haver compromissos, não há deuses partilhados. É-se de um e contra os outros. Admitir outros deuses é admitir que nos podemos salvar sem nos submetermos absolutamente ao nosso.
Na política, a salvação segue o mesmo princípio totalitário. Os Partidos da Salvação têm um programa único, só eles possuem a chave para a sociedade perfeita. Acreditar que outros também podem, que diabo, oferecer uma esperança, uma possibilidade, é admitir a dúvida, essa venenosa semente da Liberdade!”
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