ANTÓNIO LOBO ANTUNES | Soledade Martinho Costa

 

 

A manter vivos
Os nomes
E a Casa
Ser o eco da infância.
À flor da pele
A ternura
Assumida e assinada.
Mas ser também
Vela de seda
Em mastro desfraldada
Num mar de rebeldia
E de coragem.
A inverter as regras
Ao recato
Imposto ao bom-nome
Da palavra.

Soledade Martinho Costa
Do livro «O Nome dos Poemas»