A literatura vai estar em debate em Belmonte e nem os marginais ficam de fora
A partir do próximo dia 7 de novembro, Belmonte recebe a primeira edição do Diáspora, um festival que pretende reforçar a apetência cultural desta vila histórica. Da ligação ao Brasil, passando pela relevância da sua comunidade judaica, Belmonte afirma-se como uma espécie de caleidoscópio de perspetivas sobre a língua, a identidade, a pertença.
Nesta primeira edição do Diáspora, haverá mesas-redondas de debate, exposições, concertos e também visitas às escolas, que são um destinatário natural deste tipo de eventos que desejam criar públicos e trazer mais gente para a leitura. A cidade e o campo, a história e o presente, o livro e as religiões, todas estas definições estarão sob escrutínio durante três dias.
A encerrar o evento, gostaríamos de destacar a conferência inédita de um «jovem autor com um grande futuro atrás de si», Álvaro Laborinho Lúcio. Nesta conferência intitulada «As Margens», ouviremos várias abordagens ao conceito. Das personagens que são marginais à marginalidade da Cultura. Margens e periferia, serão concepções equivalentes? O que é viver à margem do litoral e até da Europa? Na conferência de encerramento do Diáspora, orgulhamo-nos de apresentar um homem do Direito que abraça a marginalidade.
Nota: por motivos alheios à organização a realização do espetáculo «Trovas & Canções» foi cancelada.