Haiku em prosa (3)

13 de Setembro 9.00

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3. Ao passar a passadeira junto à praça, olhei para a avenida cheia de carros. Dia prudente por entre os prédios, o sol manifestando-se como um disco muito pálido por de trás da neblina e depois, por segundos, desaparecendo, tapado provavelmente por uma nuvem mais escura. Mas era como se de facto tivesse deixado de existir. Depois parecia uma lua, distante, indiferente e correcta, ou um astro inesperado, desses que aparecem nos céus de planetas distantes, nos filmes de ficção de científica.

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Paulo Bugalho