ADELTO GONÇALVES (1951), jornalista, nascido em Santos-SP, é doutor em Letras na área de Literatura Portuguesa e mestre na área de Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-americana pela Universidade de São Paulo. Além de atuar como assessor de imprensa na área empresarial, é professor titular da Universidade Paulista (Unip), no curso de Direito, e da Universidade Santa Cecília (Unisanta), no curso de Jornalismo, ambas em Santos. É também professor de Literaturas Portuguesa, Brasileira e Africanas de Expressão Portuguesa.
Estreou-se na literatura em 1977 com o livro de contos Mariela Morta. Em 1980, ganhou o Prêmio Nacional de Romance José Lins do Rego, da Livraria José Olympio Editora, do Rio de Janeiro, com o livro Os vira-latas da madrugada. Em 1986, obteve o Prêmio Fernando Pessoa da Fundação Cultural Brasil-Portugal, do Rio de Janeiro, participando do livro Ensaios sobre Fernando Pessoa com o trabalho “O ideal político de Fernando Pessoa”.
Conquistou os prêmios Assis Chateaubriand de 1987 e Aníbal Freire de 1994, ambos da Academia Brasileira de Letras. Em 2000, com Gonzaga, um poeta do Iluminismo (Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999), ganhou o Prêmio Ivan Lins de Ensaios da União Brasileira de Escritores e da Academia Carioca de Letras. Em 1997, publicou o livro de ensaios e artigos Fernando Pessoa: a Voz de Deus (Santos, Universidade Santa Cecília).
Em 1999, publicou o seu primeiro livro em Portugal: o romance Barcelona Brasileira (Lisboa, Editora Nova Arrancada), que saiu no Brasil em 2002 pela Publisher Brasil, de São Paulo, e foi traduzido para o castelhano por Alex Tarradellas. Em 2003, publicou pela Editorial Caminho, de Lisboa, Bocage – O Perfil Perdido, seu primeiro trabalho de pós-doutorado, para o qual obteve bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), em 1999-2000. Para 2012, estão previstas a publicação de Tomás Antônio Gonzaga, estudo biográfico-crítico e miniantologia, volume nº 56 da Série Essencial da Academia Brasileira de Letras/Imprensa Oficial, e a reedição de Os vira-latas da madrugada pela editora Letra Selvagem, de Taubaté-SP.
Jornalista desde 1972, trabalhou em O Estado de S. Paulo, Empresa Folha da Manhã, Editora Abril e A Tribuna, de Santos, tendo sido correspondente da revista Época em Lisboa em 1999-2000. É colaborador assíduo desde 1994 da revista Vértice, de Lisboa. Escreve regularmente para o quinzenário As Artes Entre as Letras, do Porto, Diário dos Açores, de Ponta Delgada, e Jornal Opção, de Goiânia.
Também colabora com as revistas Colóquio/Letras, de Lisboa, Forma Breve, da Universidade de Aveiro, Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras, Revista do Centro de Estudos Portugueses (Cesp), da Universidade Federal de Minas Gerais, Cultura – Revista de História e Teoria das Ideias, do Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa, e Revista Estudos Avançados, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), além de escrever para sites do Brasil e Portugal. É sócio-correspondente da Academia Brasileira de Filologia (Abrafil) e assessor cultural e de imprensa do Centro Lusófono Camões da Universidade Estatal Pedagógica Hertzen, de São Petersburgo, Rússia.
Escreveu prefácios para dois livros de contos de Machado de Assis publicados em 2006 e 2007 pelo Centro Lusófono Camões da Universidade Estatal Pedagógica Hertzen, de São Petersburgo, Rússia, em edição bilíngue russo-portuguesa, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Participou do livro Studi su Fernando Pessoa, publicado em 2010 por Edizioni dell´Urogallo, de Perugia, Itália, com o ensaio “Ambiguità e ossimoro: simboli dell´universo e del mistero in Fernando Pessoa” (“Ambiguidade e oximoro: símbolo do universo e do mistério em Fernando Pessoa”).
Artigos:
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