A 15 de julho, chega às livrarias «A Segurança Social: Passado, Presente e Futuro», um livro que se debruça sobre o futuro da Segurança Social em Portugal.
Coordenado por Francisco Louçã, José Luís Albuquerque, Vítor Junqueira e João Ramos de Almeida, esta obra nasceu dos trabalhos das Oficinas sobre Políticas Alternativas e conta com o contributo de outros investigadores em políticas sociais, Manuel Pires, Maria Clara Murteira, Nuno Serra e Ricardo Antunes.
Considerando as existentes pressões internacionais sobre o Estado português, e sendo este um dos debates atuais mais intensos, «A Segurança Social: Passado, Presente e Futuro», responde a esta discussão com base em informação estatística e documentos de referência, apresentando a possibilidade de construção de um sistema sólido de segurança social.
Fruto de uma forte investigação sobre as políticas sociais, «A Segurança Social: Passado, Presente e Futuro» levanta variadas questões sobre regras sociais e sugere respostas, apresentando as diferentes perspetivas dos autores que, em conjunto, procuram responder a uma preocupação comum: a de que os sistemas de proteção social são formas essenciais da democracia.
Este livro nasceu de trabalhos de um conjunto de autores para os quais o conceito de Estado Social corresponde a uma forte política redistributiva que defina regras de proteção do rendimento pessoal dos trabalhadores e das suas condições de vida. A redistribuição é aqui entendida como a conjugação de pelo menos quatro políticas essenciais (pensões mas também formas de proteção social com o apoio ao rendimento no desemprego e na doença; serviço nacional de saúde; educação pública; e habitação), mas é a primeira que é discutida.
Conhecendo as dificuldades e resistências ao desenvolvimento dessas regras sociais, o livro apresenta perguntas e sugere respostas sobre a Segurança Social. Grande parte destas questões são as mais correntes, muitas delas as mais difíceis. E, mesmo quando os autores discutem respostas diferentes, partem de uma preocupação comum: os sistemas de proteção social são formas essenciais da democracia. Procura-se, por isso, responder com cuidado, com informação estatística, com os documentos de referência e com grande inquietação.
O futuro da Segurança Social tornou-se um dos temas mais importantes das pressões internacionais sobre o Estado português e um dos debates nacionais mais intensos. Responde-se a esse debate com este livro. Contra as ideias feitas, estudamos os dados concretos; contra as ideias simples, apresentamos soluções detalhadas; e contra as soluções destruidoras, o livro mostra que se pode construir um sistema sólido de segurança social, que garanta o futuro do contrato intergeracional que é o pilar da democracia.
Nota de Imprensa da Bertrand Editora.