Patrícia Melo publicou seu primeiro romance Acqua Toffana em 1994, pela Companhia das Letras, obtendo grande reconhecimento da crítica e do público.
O Matador, seu segundo romance, publicado em 1995, também pela Companhia das Letras, firmou o lugar da autora na moderna literatura brasileira. O romance foi publicado na França (Albin Michel, 1996), Itália (Feltrinelli, 1996), Inglaterra (Bloomsbury, 1997), Espanha (Ediciones B, 1997), Holanda (Wereldbibliotek, 1997), Noruega (Aschenhoug, 1998), com excelente repercussão.
Com O Matador, Patrícia Melo foi indicada, em 1996, para o Prix Femina (um dos prêmios literários mais importantes da França) e conquistou os prêmios Deux Océans (França, 1996) e Deutscher Krimi Preis (Alemanha, 1998).
O Matador foi relacionado pela revista World Literature Today como um dos melhores romances publicados na década de 90 no Brasil.
Em 2000, a revista Time Magazine inclui-a entre os cinquenta “Latin American Leaders for the New Millenium”.
Patrícia Melo também é dramaturga, tendo adaptado A Doença da Morte de Marguerite Duras, que recebeu quatro indicações para o prêmio Mambembe (Brasil, 1987). A autora escreveu a peça Duas Mulheres e Um Cadáver, que esteve em cartaz em 2000 e 2001 no Rio de Janeiro e em São Paulo, com as atrizes Fernanda Torres e Débora Bloch nos papéis principais. A peça foi um grande sucesso de público e crítica.
Patrícia Melo também é roteirista de TV e Cinema, foi responsável pela adaptação de O Caso Morel e Bufo & Spallanzani, de Rubem Fonseca, dirigido por Flávio Tambelini e que recebeu o prêmio de melhor roteiro no festival de cinema de Miami em 2001.
Foi roteirista de O Xangô de Baker Street, de Jô Soares (com direção de Miguel Farias) e Cachorro!, inspirada na obra de Nelson Rodrigues (dirigido por José Henrique Fonseca, produzido pela Conspiração Filmes).
Seu livro O Matador foi adaptado para o cinema, com o roteiro de Rubem Fonseca, direção de José Henrique Fonseca e produção da Conspiração Filmes. Murilo Benício e Claudia Abreu são protagonistas do filme, que esta em fase de montagem.
A autora publicou seu terceiro romance, Elogio da Mentira, em Maio de 1998, também pela Companhia das Letras. O livro foi editado na Inglaterra (Bloomsbury), Alemanha (Klett-Cotta), Estados Unidos (Bloomsbury / USA), Espanha (Grijalbo Mondadori), Holanda (Wereldbibliotek), França (Actes Sud), Portugal (Campo das Letras), Itália (Fanucci), Finlândia (Albert Bonniers Forlag) e China (Choice), entre outros países.
Em setembro de 2000, publicou Inferno, pela Companhia das Letras. O livro que conta a saga de um traficante de drogas, foi publicado no mundo interiro e recebeu, no Brasil, o prêmio Jabuti, na categoria de melhor romance.
Em Outubro de 2001, a revista Time publicou o artigo “The Murder Business” de sua autoria.
Seu romance Valsa Negra, que trata a questão do ciúmes, foi lançado em 2003 pela Companhia das Letras, e traduzido para diversos idiomas. Na Inglaterra, onde foi editado pela editora Bloomsburry, o livro indicado para o IMPAC Award (2005).
Em 2005, a atriz Carolina Ferraz estreou sua peça do O Rim, sob a direção de Elias Andreato, com temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo.
O romance Mundo Perdido, que traz de volta o personagem protagonista do Matador foi publicado pela Companhia das Letras em 2005 e seu último romance Jonas, o copromanta, também da Companhia das Letras, editado no ano passado, está para ser lançado em Portugal pela editora Campo das Letras. Este último foi indicado para o prêmio Telecom Portugal.
Em 2008, sua peça A Ordem do Mundo, foi encenada pela a atriz Drica de Moraes, com direção de Aderbal Filho.
Atualmente, Patrícia vive entre Brasil e Suíça, e escreve seu novo romance.
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