Ainda templo, mãe
a quente alegria
desse ventre
concha limpa
branco tempo
onde de rosas
teu odor
foi meu canto
e meu sustento.
Tenho água na saudade
e só não grito
para não acordar
o teu sono repousado
nesse cais estrelado
em que te habito.
maria isabel fidalgo