daí André viver a vida dos outros, não a dele, mas ela ali, dependurada no muro, eu torcendo para que caísse, muito mais tarde quis bolinar comigo, o irmão de castigo no quarto, a mãe passando roupa, ela no quintal levantando o vestido do outro lado da cerca de arame, sem calcinha, ainda sem pelo, só penugem, eu ainda cheguei perto, mas saí correndo, nem pensar a húngara flagrar alguma coisa, poderia me surrar como faz com o filho, a rua sem sombra, agora tudo blocos vazios, eu jogando pedra sobre pedra,
(continua)