A infância do escritor é tema recorrente das crônicas que tem publicado em jornais e revistas, como “O mestre escola”, “Os paramentos” e “Paisagem com neblina”. Os seis anos vividos em colégios internos lhe inspiraram um romance, Jonas Blau, do qual se pode ler um trecho neste site. O curso de jornalismo lhe deu uma profissão, a de repórter e depois editor, que exerce desde os 19 anos.
Trabalhou em jornais do interior e colabora ocasionalmente em jornais como O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde. Entre 1973 e 1981 atuou também na área de propaganda e publicidade, primeiro na Bosch do Brasil, em Campinas, e em seguida na White Martins, no Rio de Janeiro. Mas é na condição de jornalista que está, desde 1982, ligado à Unicamp. Como colaborador regular do jornal Correio Popular, de Campinas, publicou até aqui mais de 800 crônicas, além de reportagens especiais, entrevistas culturais e outros textos.
Dos 14 livros publicados de Eustáquio Gomes (ver Obra), a maioria é desconhecida do grande público. A Febre Amorosa, o mais difundido, está na segunda edição e é considerado “um pequeno clássico do underground” (Luiz Fernando Emediato). Foi adaptado para o teatro em 1996 e traduzido para o russo em 2005.
Além de A Febre Amorosa (romance, 1994), seus outros livros são: Cavalo Inundado (poemas, 1975), Mulher que Virou Canoa (contos, 1978), Os Jogos de Junho (novela, 1982), Hemingway: Sete Encontros com o Leão (ensaio biográfico, 1984), Jonas Blau (romance, 1986), Ensaios Mínimos (ensaios, 1988), Os Rapazes d’A Onda e Outros Rapazes (ensaio, 1992), Um Andaluz nos Trópicos (entrevista com o pintor Bernardo Caro, 1995), O Mapa da Austrália (romance, 1998), O mandarim: história da infância da Unicamp (biografia, 2006), Paisagem com neblina e buldôzeres ao fundo (cromos, 2007), Viagem ao centro do dia (diário, 2007), Bernardo Caro (livro-catálogo, 2008).
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