O Botequim da Liberdade, de Fernando Dacosta

Para que se justifique a nossa vida é preciso que alguém a invente em nós.
Natália Correia

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Era uma mulher inigualável. Nos caprichos, nos excessos, nas iras, nas premonições, nos exibicionismos, na sedução, na coragem, na esperança. Cantava, dançava, declamava; improvisava, discursava, polemizava como poucos entre nós alguma vez o fizeram, o sonharam.

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Natália Correia surge aqui num retrato de corpo inteiro, com seu lado inquieto a vincar estas páginas. O Botequim foi local de gente assídua e, provavelmente, com o Procópio(1) das últimas tertúlias de Lisboa. Local de comunhão com pessoas de espírito e ousadia porque se deve evitar a cultura desvivenciada, pois só quando se está muito na vida se pode transmiti-la aos outros.

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Ler artigo completo no Acrítico, leituras dispersas.

António Ganhão

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