quando a solidão me prende
chego-me a ti e na bruma esvoaço
bebo da tua boca madrugadas e sonhos
que me chegam líquidos e em silêncio
no vento queimo a passerelle
gasto os pés no verniz escravo do tempo
decanto as fases da lua
enquanto o Sol recolhe as primaveras
POR CFBB