Non-sense 5
A barata entrou pelo ralo. Percebi como somos frágeis. Fugimos da noite. Desconhecemos as fragilidades do escuro. Com os sonhos, permanecemos diurnos. Acendemos velas aos mortos para que eles iluminem a última passagem. Mas os olhos dos mortos serviram de alimento aos vermes. Cegos para sempre. Como as baratas que conhecem as trilhas do escuro. Escrevemos… Escrevemos… Para quê? Não é proibido perguntar…
(continua)