Domingos da Mota

Moscas | Domingos da Mota

    As moscas vão mudando, e o cheiro é tanto que tresanda a mil léguas de distância; e a…

10 anos ago

Em carne viva | Domingos da Mota

    Amor que seja amor, amor somente; que arda como o sol em carne viva; que surda como o…

10 anos ago

Não | Domingos da Mota

    Não é por trinta dinheiros que me vendo, que me rendo, me submeto ao tremendo ónus dos flibusteiros,…

10 anos ago

Soneto | Domingos da Mota

    Um verso que desperta, inopinado, dá passagem a outro, clandestino, em busca dum terceiro, mais ousado, ou dum…

10 anos ago

O Silêncio | Domingos da Mota

    as intempéries talharam este rosto. de chama. calcinada. o seu silêncio é um latido do tempo. António Ramos…

10 anos ago

Torrente | Domingos da Mota

    Nem sequer um fio: apenas o silêncio deflui no rio de águas apagadas. As margens febris, duras desoladas…

10 anos ago

Motete sobre as nuvens negras | Domingos da Mota

    O primeiro Natal sem nuvens negras, apesar do negrume que se vê; o primeiro Natal, esse que enxergas…

10 anos ago

Poema de Natal | Domingos da Mota

    com que a vida resiste, e anda, e dura Pedro Tamen   Não digo do Natal - mas…

10 anos ago

Prosa para 2014 | Domingos da Mota

    Apesar do fedor de quem tresanda nos altos e nos baixos corredores do poder que desanda quando anda…

10 anos ago

O sal na ferida | Domingos da Mota

O país em causa, este país tem sol, mulheres bonitas, cavalos e aviões, e um mercador que o diz em…

10 anos ago

Natureza morta com lapas | Domingos da Mota

Pediste a demissão, e já foi tarde, pois demoraste muito, mas lá foste embora do lugar como quem arde (e…

10 anos ago

Subornos & favores | Domingos da Mota

  Como é fétido o ar que se respira e perpassa nos altos corredores do poder que se expõe quando…

10 anos ago

Volúpia | Domingos da Mota

Sobre o fio da navalha do comprazido arrepelo desenrola-se a batalha, a volúpia do duelo na celebração dos corpos desde…

10 anos ago

Muros | Domingos da Mota

Vivemos a dois passos, tão distantes, com muros de silêncio de permeio. Os muros altos, farpados, arrogantes. Domingos da Mota

10 anos ago

Revés | Domingos da Mota

Tantos que se foram, partiram, voaram, saíram do porto à pressa e zarparam sem um até sempre, um ai que…

10 anos ago

Soneto das Horas | Domingos da Mota

    aos queridos mortos Durs Grünbein E manda-o também esperar a hora de dar à luz a sua própria…

10 anos ago