Domingos da Mota

Caminho das pedras | Domingos da Mota

O chão que pisas, chão de terra Dura, saibro, seixos, pedras, erva Seca, tojo e urtigas, E a secura das…

7 anos ago

Segundo Poema de Natal | Domingos da Mota

Pudesse do Natal dizer que é mais que o corre-corre, que a lufa-lufa, que a passada célere demais, que a…

8 anos ago

Ninguém | Domingos da Mota

Há-de chegar o dia em que ninguém se lembrará de ti – e, de passagem, quase todos depois serão também…

8 anos ago

Como um fósforo | Domingos da Mota

Vai de mal a pior este começo: traçado o azimute, nesse rumo, não quero estar na pele, pagar o preço…

8 anos ago

Branco no branco | Domingos da Mota

    Narciso e biombo     Um o outro ilumina     Branco no branco     Matsuo Bashô  …

8 anos ago

Vesânia | Domingos da Mota

Quando julgas que tens o santo-e-senha para acender nos lábios um sorriso ou suster uma lágrima que venha marejar bruscamente,…

9 anos ago

Soneto de Natal | Domingos da Mota

    Dissesse do Natal o muito que se olha sem se ver, aquando e onde o outro é transparente,…

9 anos ago

Epitáfio | Domingos da Mota

    Ainda que a visão se não abrume lá chegarás pois atingida a meta a passagem dará para o…

9 anos ago

A Balada de Narayama | Domingos da Mota

    (Narayama-Bushiko, Shohei Imamura, 1983)   O tempo urge. E a montanha além já te vê com os olhos…

9 anos ago

Soneto familiar | Domingos da Mota

    Minhas duas irmãs éramos três, minha mãe e meu pai éramos cinco. Armando Pinheiro   Os meus catorze…

9 anos ago

Cogitação profunda do Sr. S. sobre o estado-a-que-isto-chegou | Domingos da Mota

    Aturo a democracia dos que votam em quem voto. Quanto aos outros, com a azia, sinto náuseas se…

9 anos ago

Como um foco | Domingos da Mota

    Ainda que o despisses, onde e quando exibes o sorriso e assim desnudo o teu sorriso fosse sobretudo…

9 anos ago

Lembrança | Domingos da Mota

    Se depois de passada a vida a limpo, com sabão ou lixívia ou aguarrás, eliminando as nódoas do…

9 anos ago

A colheita | Domingos da Mota

        O pouco que sobrou      de quase nada   Manuel Alberto Valente   Quase nada é pouco,…

9 anos ago

Aylan Kurdi | Domingos da Mota

    Arrastado na fuga para a vala comum que aprofunda a crueldade, foragido da guerra ou duma bala perdida…

9 anos ago

Oração das Vésperas | Domingos da Mota

    Fazei, Senhor, com que os velhos se esqueçam da pancada, do rombo que levaram; que a amnésia se…

9 anos ago

Natureza morta com pé-de-chumbo | Domingos da Mota

    Fosse a vida cor-de-rosa, e fosse a rosa vermelha, e não a flor zelosa de apertar a cravelha;…

10 anos ago

Soneto da insanidade | Domingos da Mota

    Como se trapos revelhos os velhos, cujo saber não é tido nos conselhos, nas decisões de poder desta…

10 anos ago

Natureza morta | Domingos da Mota

    Esgotado o filão, perdido o rasto do veio que chegou até ao fundo, no mais fundo poço, o…

10 anos ago

Oh! | Domingos da Mota

    Da leveza das pernas, oh, o vértice; oh, a boca do corpo, se a vertigem alucina o desejo…

10 anos ago

Fuga | Domingos da Mota

    Sem dizer ao que vinha, foi-se embora em busca doutra face, doutro ombro; ao menos que partisse em…

10 anos ago