Quando julgas que tens o santo-e-senha
para acender nos lábios um sorriso
ou suster uma lágrima que venha
marejar bruscamente, sem aviso;
e te sentes imune, fleumático,
perante os mais inóspitos delírios
e carregas o cenho sorumbático
e denegas a carga de martírios;
quando pensas que podes superar
a lúcida cegueira que alucina
e tudo contagia até tomar
o rosto de vesânia sibilina
de pérfidos rumores, vozes distantes
que transformam os moinhos em gigantes.
Domingos da Mota
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