Numa qualquer concha em qualquer lado
te direi mais que um amor qualquer
que de astros de ouro e sol cavado
se faz de água um corpo de mulher.
Te direi da luz despenteada
no alto do pulso incandescido
e da voraz seda amarrotada
na orla atrevida do vestido.
Tudo te direi até ao dorso
das palavras ditas de improviso
no leito ofegante de quentura
mas tranca a porta amor
fecha os postigos
que o lume que arde nos lençóis
é de dois a sós e seus gemidos.
maria isabel fidalgo
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