Que caminhos busquei
Que mos negaram
Que muros tacteei
Que mos ergueram
Que mundos descobri
Que mos calaram
Que algemas me impuseram
Que as vesti.
Em que espelhos
Revi a minha fronte
Em que sonos dormi
O meu cansaço
Em que chão
De escravos e de donos
Coloquei os poemas
Com que dantes
Meu punho virgem
Vestia de miragens.
Em que céus
De fábulas e contos
Em que sonhos
Crenças e vontades
Respiro ainda o milagre
Com que faço
Resplender
Com a luz dos diamantes
A escuridão
Dos dias calcinados.
Soledade Martinho Costa
Do livro a publicar «Bragal»
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