O país em causa, este país
tem sol, mulheres bonitas, cavalos e aviões,
e um mercador que o diz
em terras de califas e sultões;
país à venda, oh país, país,
para quando um assomo de revolta
contra a feira da ladra, e o nariz
de quem esbulha o país, à tripa forra.
País que à beira mar aguenta as dores
de gente usada e abusada
pela soberbia dos senhores
(só lhes falta o direito de pernada),
posto o sal na ferida, e exposto
o mal, vê lá se acordas, Portugal.
Domingos da Mota
(a partir da leitura do Soneto Exposto, de Amadeu Baptista)
Gonçalo M. Tavares venceu o Prémio Literário Vergílio Ferreira devido à "originalidade da sua obra…
Cornucópia rosada de carne palpitante… com neurónios, comandada puro arbítrio, caminhante… Permeável, errante… de louca,…
I A exemplo do que Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) disse do poeta argentino Rodolfo…
I Primeiro de uma série de cinco volumes, Poesia - Obra Reunida (Brasília: Universidade de Brasília/Thesaurus Editora,…
O professor Silas Corrêa Leite, jornalista comunitário, conselheiro diplomado em direitos humanos, ciberpoeta e blogueiro…