no orvalho da noite não vejo os adornos
escondem-se nas praças
colunas de cimento suportam a vastidão do vazio
ficam as sombras de um navio
que se esmagam num cais desativado
sobram os guindastes
e as gruas nuas de luz
a noite é muito escura
só a quero olhar por dentro
para espreitar a sua nudez
POR CFBB
Gonçalo M. Tavares venceu o Prémio Literário Vergílio Ferreira devido à "originalidade da sua obra…
Cornucópia rosada de carne palpitante… com neurónios, comandada puro arbítrio, caminhante… Permeável, errante… de louca,…