Águas que correis ligeiras
sem contenção nos caminhos
e que cantando trazeis
sonatas de ribeirinhos
por entre pedras e verdes
na frescura da manhã…
Sabei que também eu cantei
com o ímpeto das nascentes
e que arrisquei travessias
com a força das torrentes.
Mas já não corro nem salto
nem ouso sequer sonhar
as travessuras do cântaro
junto da fonte a cantar…
Finou-se a asa da fonte
quebrou luz a cantadeira
e o rio quando passa
já não tem força nem graça
nem gritos de bebedeira.
maria isabel fidalgo
(inédito 20-04-2016)
Gonçalo M. Tavares venceu o Prémio Literário Vergílio Ferreira devido à "originalidade da sua obra…
Cornucópia rosada de carne palpitante… com neurónios, comandada puro arbítrio, caminhante… Permeável, errante… de louca,…
I A exemplo do que Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) disse do poeta argentino Rodolfo…
I Primeiro de uma série de cinco volumes, Poesia - Obra Reunida (Brasília: Universidade de Brasília/Thesaurus Editora,…
O professor Silas Corrêa Leite, jornalista comunitário, conselheiro diplomado em direitos humanos, ciberpoeta e blogueiro…