Antes de todas as coisas
era a escuridão.
Era o frio que me doía nas mãos,
era a lenta passagem das horas
nos relógios de todos os invernos.
Depois tu vieste e eu descobri
que nos teus olhos
é que as primaveras
se escondiam.
Acendeste as estrelas nas noites
e elas transformaram-se em dias.
Despertaste do chão, os jardins
e todas as palavras vivas
que se apagavam em mim.
Dos meus dedos voaram borboleta
e a morte morreu nas cascatas de luz
das manhãs improváveis que tu inventaste.
Lídia Borges
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