Sozinho não posso carregar um piano
e menos ainda um cofre-forte.
Como poderia então retomar
de ti meu coração e carregá-lo de volta?
Os banqueiros dizem com razão:
“Quando nos faltam bolsos,
nós que somos muitíssimo ricos,
guardamos o dinheiro no banco”.
Em ti depositei meu amor,
tesouro encerrado em caixa de ferro,
e ando por aí como um Creso contente.
É natural, pois, quando me dá vontade,
que eu retire um sorriso,
a metade de um sorriso ou menos até
e indo com as donas
eu gaste depois da meia-noite
uns quantos rublos de lirismo à toa.
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