quando a solidão me prende
chego-me a ti e na bruma esvoaço
bebo da tua boca madrugadas e sonhos
que me chegam líquidos e em silêncio
no vento queimo a passerelle
gasto os pés no verniz escravo do tempo
decanto as fases da lua
enquanto o Sol recolhe as primaveras
POR CFBB
Gonçalo M. Tavares venceu o Prémio Literário Vergílio Ferreira devido à "originalidade da sua obra…
Cornucópia rosada de carne palpitante… com neurónios, comandada puro arbítrio, caminhante… Permeável, errante… de louca,…