Sempre do chão me levantaste
e nas tuas mãos de oração
o terço por mim tanto gastaste
ó minha rosa de linho e de brancura!
Deste-me asas de tule e eu voei
libelinha das brisas inseguras
nos recantos dos frutos e do mar.
Chamo por ti no silêncio desta bruma
e o teu sorriso vem ainda quente
no silêncio do ventre inicial.
Peço-te o aperto dos teus braços
e tu as asas abres das alturas:
não chego lá, mãe!
Então por um milagre qualquer
que desconheço
me tomas do chão de novo
nas tuas mãos de berço.
maria isabel fidalgo in ” Antes de mim um Verso”
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