Aturo a democracia
dos que votam em quem voto.
Quanto aos outros, com a azia,
sinto náuseas se noto
uma tendência, diria,
com laivos que não tolero,
que ameace as conezias
dos parceiros que venero.
Como se pode aceitar
que alguns, fora do arco,
tentem sequer abonar,
conceder, mesmo que parco,
um apoio a quem não vota
como eu? E não sou déspota.
Domingos da Mota
[inédito]
Gonçalo M. Tavares venceu o Prémio Literário Vergílio Ferreira devido à "originalidade da sua obra…
Cornucópia rosada de carne palpitante… com neurónios, comandada puro arbítrio, caminhante… Permeável, errante… de louca,…