Em fuga
Não são apenas corpos o que vejo.
Vejo as almas dos anjos sepultados
Naquele azul de pranto
Onde a ânsia e o medo se confundem
Com a esperança de alcançar
Uma nesga de Sol sobre a terra.
De todas as palavras que o coração conhece
Nenhuma poderá expressar com sílabas exactas
A visão da morte de um anjo à flor do mar.
Chorar não chega.
É preciso abrir os braços e gritar:
Quem foi que enlouqueceu?
Quem detem um tal poder nas mãos?
Quem são os homens que matam os irmãos?
Quem manda mais no Mundo do que Deus?
Soledade Martinho Costa
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