Traços breves, apenas para recomendar a melhor exposição que este Verão atravessa a agenda de propostas em Lisboa. Artur Pastor, fotógrafo/ artista cujo trabalho testemunha, inventaria, ilumina como poucos o que foi a segunda metade do século XX português. A mostra (na verdade, três) encontra-se patente no Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa (Rua da Palma, 246), no Pavilhão Negro do Museu da Cidade (Campo Grande, 245) e na loja Colorfoto (Alvalade, Av. da Igreja, 39). Em visita, centenas de imagens (de um espólio muito mais vasto, na ordem das dezenas de milhares de negativos, a preto e branco e cor) provenientes do Fundo Artur Pastor (1922-1999), pertença do Arquivo Municipal alfacinha que o adquiriu em 2001. Uma exposição que há muito era devida ao autor, que talvez merecesse um espaço de maior amplitude e visibilidade público-turística, uma exposição que (espante-se, não terá direito a um catálogo; claro, só há dinheiro para bancos falidos…), mas, sobretudo, uma exposição que, pela primeira vez, dá a conhecer ao grande público e às novas gerações amantes de fotografia Artur Pastor e a sua arte. Até final do mês.
Fotos: ptn
Texto: Pedro Teixeira Neves
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