Passamos demasiado tempo a fazer o mundo triste. Porque pequenos, porque merdosos, porque finitos e fracos. Cuspimos para o mesmo ar que respiramos, envenenamos dias e palavras, rimo-nos do que cai e empurramos o que não entendemos. Rasos, chãos, vis, homens.
Encolhemos as ideias até mais ninguém caber nelas – sou isto, penso isto, e não me peçam filosofias. Tudo o que vejo está para lá dos meus olhos, tudo o que importa para cá desta pele.
Homens cansados de serem homens, extintos por dentro, a morte antes de ser.
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