Olavo ainda rezingou ao sair da casa da cartomante com um inexpressivo sete de copas nas mãos: A sorte da vida onde sempre esteve foi no inferno. A minha sorte é que vou para o inferno, pensou ao abater a anciã que olhava estática seus olhos de homem desesperado. O meu azar é que vou encontrar você, disse ao estreitar as mãos no pescoço do siamês que o arranhou quase como Claudina deixaria de fazer para sempre, quando chegasse a casa, naquela noite.
ERRATA:
Onde se escreve:
A minha sorte é que vou para o inferno, pensou ao abater a anciã que olhava extática seus olhos de homem. O meu azar é que vou encontrar você, disse ao estreitar as mãos no pescoço do siamês que o arranhou quase como Claudina deixaria de fazer para sempre, quando chegasse a casa, naquela noite.
Deve ser lido:
A tua sorte é que vais para o inferno junto a ele, pensei ao abater sua mãe que olhava extática meus olhos de esposa infiel.
Francisco Rogido