Narciso é professor em Mariabronn, um convento emblemático da Alemanha medieval, e Goldmund o seu discípulo favorito. Enquanto Narciso permanece isolado do mundo, em voto de devoção, levando uma vida de oração e meditação, Goldmund decide sair do convento a fim de explorar a vida mundana e o amor. Após percorrer um caminho pícaro e errante de andarilho, cheio de venturas e amores pelas mais variadas mulheres que resultaram ora em dor ora em paixão, o seu regresso e derradeiro reencontro com Narciso traz à tona as diferenças entre ambos – um o artista, o outro o pensador. Narciso e Goldmund, como a maioria das obras de Hesse, centra-se na busca do conhecimento interior dos seus protagonistas, assim como na procura da união dos opostos. Narciso representa a ciência, a lógica e Deus (o lado masculino) e Goldmund representa a arte e a natureza (o lado feminino).
Um dos grandes romances «filosóficos» do século xx, foi considerado o grande triunfo literário de Hermann Hesse, aquando da sua publicação, e reveste-se de uma marcante beleza linguística que o singulariza.
Nota de Imprensa D. Quixote.
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