Encostados à Parede, de Eduardo Paz Ferreira

Encostados à Parede – Crónicas de novos anos de chumbo
Eduardo Paz Ferreira

Depois de Da Europa de Schuman à Não Europa de Merkel, Eduardo Paz Ferreira regressa com um conjunto de crónicas fundamentais para percebermos as transformações de Portugal durante os «anos de chumbo» da crise e da austeridade.

«Nunca desistente, Paz Ferreira propõe soluções ou, pelo menos, discussões sobre soluções.»
Francisco Louçã, Público

Em Encostados à Parede – Crónicas de novos anos de chumbo, o seu novo título, Eduardo Paz Ferreira retoma a observação e o pensamento sobre a vida que vivemos em Portugal e na Europa, neste período que designa por «anos de chumbo». O autor segue as políticas económicas e sociais dos últimos dois anos, bem como o impasse de uma União Europeia que descreve como conformista e incapaz de construir um projeto mobilizador de futuro. Nesse horizonte, o pensamento e actuação de um novo protagonista da ação católica, o Papa Francisco, são analisados na sua novidade, na sua capacidade para construir pontes e retomar a esperança e entusiasmo do Concílio Vaticano II.

Partindo da explicitação da sua visão do mundo, Paz Ferreira evoca ainda, em jeito de homenagem, alguns vultos da sociedade portuguesa que marcaram a sua vida e a da sua geração, que ele considera uma geração de corte e de esperança.

O rigor da análise académica conjuga-se com o entusiasmo da paixão cívica, com o sentido do justo e com o dever de homenagem. Para ler com atenção, com sobressalto, mas também com um sorriso.

Eduardo Paz Ferreira, cidadão europeu, nascido nos Açores, a região mais distante do centro da Europa, é, desde sempre, um europeísta convicto que dedicou uma parte significativa da sua vida profissional e académica aos temas europeus. Com 23 anos, chefiou o Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros do I Governo Constitucional, Medeiros Ferreira e, a esse título, integrou muitas das conversações bilaterais prévias à entrega do pedido de adesão. Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, é decano do Grupo de Ciências Jurídico-Económicas e membro do Conselho Geral da Universidade. Preside ao Instituto Europeu e ao Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal, onde vem promovendo inúmeras iniciativas sobre temas europeus. Publicou ainda diversos artigos e livros sobre estas matérias. É catedrático Jean Monnet, distinção atribuída pela Comissão Europeia.

Fonte: Nota de imprensa da Quetzal.

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