(Aviso: Esta história é rigorosamente autêntica)

A moça tinha um desses cursos que vieram substituir o chá de tília ou os curandeiros. Foi-me apresentada ao telefone por um seu amigo. Queria perguntar-me qualquer coisa. Ela pediu-me que lhe explicasse a diferença entre conto, novela e romance. Se eu fosse desportita ou político, diria agora: “Fiz o meu melhor”. Depois ela explicou. Já não se lembrava do que era novela e romance, mas queria escrever um romance.

Daniel de Sá

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