A bomba vai explodir. Já está armadilhada. Só falta digitar o código de acesso e premir o botão.
— Vou-te deixar.
D. sufoca no ar que o rareia e leva as mãos ao peito. A dor fragmenta-se em inúmeros pedaços de amor tóxico. D. cai no soalho, fulminado por palavras terroristas, uma bomba atómica no seu coração.
Bruno Barão da Cunha