As Jóias de Goa, de Fernando Sobral

Goa, Maio de 1956. Enquanto se dança o mandó, adivinha-se o fim do império português do Oriente. O assassínio de um inglês que roubou as jóias de um marajá e que tem guardado um misterioso quadro com a imagem de São Francisco Xavier acaba com a paz aparente em que todos vivem.

Damasceno Alves, no meio do seu negócio de tráfico de ouro para a Índia, envolve-se numa misteriosa aventura onde se cruzam o amor e a ambição, o sonho e os pesadelos, o desejo e a ganância. Entre agentes da PIDE e defensores da integração de Goa na Índia, as jóias exercem uma atracção mortal. Ao mesmo tempo, entre Goa e Bombaim, Tania Savinkov e Yasmin, duas mulheres com interesses muito diferentes, cruzam-se na vida de Damasceno Alves. Corajosas, leais e irresistíveis, também elas lutam pelo seu destino. Numa Goa decadente e fascinante, todos querem saber onde estão as jóias do marajá, enquanto procuram esconder os próprios segredos.

 

FERNANDO SOBRAL

Escritor e jornalista. Escreve ficção e não ficção. Viaja por Lisboa em busca de mistérios. Percorre a história para encontrar memórias perdidas. O resultado está em romances como Na Pista da Dança, Ela Cantava Fados, O Navio do Ópio, L.Ville ou O Segredo do Hidroavião. E em obras de carácter político, histórico e económico como Os Anos Sócrates. Escreveu, em co-autoria, Os Mais Poderosos da Economia Portuguesa, A Teia do Poder, Alfredo da Silva, a CUF e o Barreiro ou Barings, a História do Banco Britânico que Salvou Portugal.

Começou no «DN/Jovem», suplemento do Diário de Notícias, e integrou as equipas do Semanário, Blitz, Se7e, Independentee Diário Económico. Trabalhou em rádio, e na televisão colaborou em diversos projectos como «Escrita em Dia», na SIC, e «Ler para Crer» e «Primeira Página», na RTP.

Escreve no Jornal de Negócios as colunas «O Pulo do Gato» e «Oriente». Colabora também no Correio da Manhã e no Ponto Final (Macau).

Nota de Imprensa da Parsifal.

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