As pessoas ardendo pela cidade ou a cidade em fogo nas escadarias de mármore ou a cidade em som movendo-se, agreste ou as pessoas em som, as pessoas a cidade em chamas subindo degraus, as pessoas as ruas compridas sem nome próprio.

As mãos e os olhos, rompendo.

A cidade um sítio  novo, um mundo novo ou a cidade a mesma casa de sempre mas de portas abertas, por isso, as pessoas uma casa aonde regressar ou as pessoas um ponto de partida e chegada.

A boca e o coração na ponta dos dedos.

João Silveira

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