Naus I e Naus II, das autoras Patrícia Faria e Mariana de Melo, são dois livros dirigidos ao público juvenil, entre os 10 e os 14 anos, e dão a conhecer a história dos Descobrimentos portugueses e o tempo dos inquisidores. De uma forma simultaneamente lúdica e pedagógica, sempre pautado por um rigor histórico, os jovens são convidados a apreenderem mais sobre a história de Portugal.
O primeiro volume de Naus havia sido publicado pela primeira vez em 2004 e foi um sucesso, encontrando-se esgotado. A Bertrand Editora reedita agora este título, ao qual junta o segundo volume, que é uma completa novidade.
As aventuras de Naus I arrancam em 1500, com a armada de Pedro Álvares Cabral a rumar em direção à Índia. Magdala, Maria de Jesus, Raimundo, Mateus, Afonso e Diogo são os seis amigos que vão viver uma série de aventuras e episódios nesta grandiosa época dos Descobrimentos portugueses. Já em Naus II a história foca-se sobretudo em Magdala e na sua mãe, que são muçulmanas e acreditavam em Alá, revelando-nos um tempo de intolerância que acabou por determinar a emigração para vários destinos daqueles que eram perseguidos por motivos religiosos.
As autoras, Patrícia Faria e Mariana de Melo, partem da observação privilegiada que as suas atividades profissionais permitem para escreverem estes dois livros.
Sinopse de Naus I
Lisboa, 1500. A armada de Pedro Álvares Cabral partia de Lisboa rumo à Índia… Levava consigo um segredo… (mais não dizemos). Quando, naquele dia de festa, na Praça da Ribeira, os seis se cruzaram por acaso, uma amizade forte nascia, iniciando-se então uma corrente de aventuras, de que não vemos o fim… Sabiam que Afonso Ribeiro, que entra na nossa história, existiu mesmo? E que ficou no Brasil a aprender a língua e os costumes dos índios para informar El-Rei? Perigos, naufrágios, aventura, sobrevivência, magnetismo, perseguição, tudo isto acontece nesta extraordinária história…
Sinopse de Naus II
Tudo começa em setembro de 1500, em Lisboa, na Praça da Ribeira, ponto de encontro para muitas e desvairadas gentes, de marinheiros a espiões, todos mergulhados numa enorme diversidade de mercadorias com cores e aromas surpreendentes. É nesta metrópole cosmopolita, enquanto transpiram notícias da armada de Pedro Álvares Cabral e da Terra de Vera Cruz, que vamos encontrar Magdala e a sua mãe, Fatmah, subitamente envolvidas numa corrente de aventuras onde a intolerância e o fascínio pelo Novo Mundo se vão confrontar… (mais não dizemos).
Mariana de Melo Tavares Correia nasceu na cidade do Porto e é natural de São João da Madeira. Licenciou-se em História na faculdade de Letras da Universidade do Porto e é Pós Graduada em Leitura, Aprendizagem e Integração das Bibliotecas nas atividades Educativas. Como professora exerceu atividade letiva na área da História, Geografia e Língua Portuguesa. Foi formadora no Ensino Profissional tendo lecionado Mundo Atual, Cidadania, Cultura, Língua e Comunicação. Desde sempre manteve um espírito aberto à descoberta do mundo nas suas múltiplas vertentes, particularidades e mundividências. Exploradora de catedrais, templos, esplanadas, aventuras, metáforas e algoritmos espaciais… Sempre perspetivou a arte como forma de vida e é, pois, na escrita e nas mais difusas e imprevistas divagações e histórias que encontra a sua identidade.
Patrícia Pinto César de Faria nasceu no Porto, é licenciada em História, mestre em Estudos Ibéricos e Ibero-americanos na Universidade de Bordéus e doutoranda em História Moderna (Descobrimentos e Expansão Portuguesa) na FLUP. O trabalho de investigação na área dos Descobrimentos Portugueses catapultaram-na para os meandros dos corredores da Torre do Tombo, do Arquivo das Índias e do Arquivo dos Jesuítas (Vaticano). Foi a partir daqui, nos cenários que envolvem os documentos, nas personagens que os atravessam, mas também nas viagens que efetuou e no mundo à sua volta, que deixou a imaginação dar asas às histórias que ora se contam, convidando o leitor a projetar-se no outro lado do tempo: rumo ao século XVI.
É professora de História e foi Leitora de Língua, Literatura e Cultura Portuguesa na Universidade de Montreal. Dinamizou encontros e debates entre diferentes comunidades linguísticas, teatros e atividades lúdicas para os mais novos sempre a convite da História. Em 1995 ganhou o primeiro prémio no concurso literário da CMP, “Engenheiro Nuno Meireles”, com a obra a Rua do Regresso.
Nota de Imprensa Bertrand Editora.
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