«Pudesse eu fazer com que o tempo que por mim passou voltasse a percorrer os anos decorridos, no inverso, vindo de novo ao meu encontro, o que eu não teria para perguntar! O que eu não teria para querer saber! Quando somos muito jovens (ou apenas jovens) são tantas as prioridades a absorver o nosso tempo, a nossa vida, que deixamos (sem disso nos apercebermos) que outros interesses, que nos pareceram menos relevantes, fiquem para trás. Nessa altura, não temos a noção de quanto iremos lamentar mais tarde as perguntas que não fizemos. A importância que teve o acto de não perguntar. Nesses anos, não valorizamos nem alimentamos as conversas dos mais velhos. Um dia, quando dermos por isso, será tarde. Tão tarde que já não está ninguém a nosso lado para nos responder.»
Soledade Martinho Costa
Do livro «Uma Estátua no Meu Coração»
Gonçalo M. Tavares venceu o Prémio Literário Vergílio Ferreira devido à "originalidade da sua obra…
Cornucópia rosada de carne palpitante… com neurónios, comandada puro arbítrio, caminhante… Permeável, errante… de louca,…
I A exemplo do que Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) disse do poeta argentino Rodolfo…
I Primeiro de uma série de cinco volumes, Poesia - Obra Reunida (Brasília: Universidade de Brasília/Thesaurus Editora,…
O professor Silas Corrêa Leite, jornalista comunitário, conselheiro diplomado em direitos humanos, ciberpoeta e blogueiro…