Considerou absurdo o romantismo momentâneo. Com certeza, ajeitava as coisas para desaparecer, todas agiam assim. Adorava seu espaço, um mundo muito particular, sem o ruído que faziam as correntes presas nas pernas e no pescoço daqueles que caminhavam cegos de luz, que nada sabiam de metáforas em corpos nus. Quarenta anos vivendo sozinho, fazia parte daquelas paredes, igual à lenda turca onde a gruta serve de molde a uma forma humana que, sob o efeito do sol, adquire vida. Talvez, fosse sua metade perdida… gostaria de acreditar em duendes e fadas mas, por mais que tentasse, voltava ao concreto. Seria difícil habituar-se a dividir o espaço com alguém…
Gonçalo M. Tavares venceu o Prémio Literário Vergílio Ferreira devido à "originalidade da sua obra…
Cornucópia rosada de carne palpitante… com neurónios, comandada puro arbítrio, caminhante… Permeável, errante… de louca,…
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I Primeiro de uma série de cinco volumes, Poesia - Obra Reunida (Brasília: Universidade de Brasília/Thesaurus Editora,…
O professor Silas Corrêa Leite, jornalista comunitário, conselheiro diplomado em direitos humanos, ciberpoeta e blogueiro…