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Teolinda Gersão vence Prémio Literário Fernando Namora

O Prémio Fernando Namora/Estoril Sol deste ano foi atribuído a Passagens, romance de Teolinda Gersão publicado em 2014 pela Sextante Editora. De acordo com a ata do júri, a autora «trata o tema das passagens não apenas de cada ser humano para com os outros, mas também na relação entre a vida e a morte – numa atmosfera poética, que muitas vezes surpreende o leitor». O júri desta 18.ª edição, que votou neste livro por unanimidade, foi composto por Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Loureiro, pela Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual e, ainda, Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril Sol. Esta é a segunda vez que Teolinda Gersão vence o Prémio Fernando Namora, tendo a primeira sido em 2001 com o livro Os Teclados, que recentemente foi reeditado pela Sextante Editora.

Este galardão tem o valor pecuniário de 15.000 euros e a cerimónia de entrega deverá realizar-se em novembro.

SINOPSE DO LIVRO
«Os segredos das famílias. As mentiras, as histórias falsas, que dão origem a memórias falsas. Os grandes erros que alguém comete, e são pagos pelas gerações seguintes. Mesmo que se queira apagá-los, silenciá-los, estão lá. E voltam à superfície para serem pagos.

A recensão no Acrítico, leituras dispersas.

Teolinda Gersão estudou nas universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim, foi leitora de português na Universidade Técnica de Berlim e professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou Literatura Alemã e Literatura Comparada. A partir de 1995 passou a dedicar-se exclusivamente à escrita literária. Viveu três anos na Alemanha, dois anos em São Paulo, Brasil, e conheceu Moçambique, onde se passa o romance A árvore das palavras (1997). É autora de 14 livros de ficção, traduzidos em 11 línguas. Foram-lhe atribuídos os seguintes prémios: por duas vezes o Prémio de Ficção do PEN Clube (O silêncio, 1981, e O cavalo de sol, 1989), o Grande Prémio de Romance e Novela da APE (A casa da cabeça de cavalo, 1995), o Prémio Fernando Namora (Os teclados, 1999), o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco (Histórias de ver e andar, 2002), o Prémio Máxima de Literatura (A mulher que prendeu a chuva e outras histórias, 2008), o Prémio da Fundação Inês de Castro (2008), o Prémio Ciranda e o Prémio da Fundação António Quadros (A Cidade de Ulisses, 2011). Três dos seus livros foram adaptados ao teatro e encenados em Portugal, Alemanha e Roménia. Foi escritora-residente na Universidade de Berkeley em 2004.
Página pessoal: www.teolinda-gersao.com
Página no Facebook: www.facebook.com/teolindagersao

Fonte: Nota de Imprensa da Sextante Editora.

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